dc.creator.ID |
CARVALHO, L. A. V. |
pt_BR |
dc.creator.Lattes |
http://lattes.cnpq.br/4253768522757311 |
pt_BR |
dc.contributor.advisor1 |
DANTAS, Joseclécio Dutra. |
|
dc.contributor.advisor1ID |
DANTAS, J. D. |
pt_BR |
dc.contributor.advisor1Lattes |
http://lattes.cnpq.br/9578968519982943 |
pt_BR |
dc.contributor.referee1 |
MEDEIROS, Fábio Ferreira de. |
|
dc.contributor.referee1ID |
DE MEDEIROS, F. F. |
pt_BR |
dc.contributor.referee1Lattes |
http://lattes.cnpq.br/7268744971022470 |
pt_BR |
dc.contributor.referee2 |
FREITAS, Heron Neves de. |
|
dc.contributor.referee2ID |
FREITAS, H. N. |
pt_BR |
dc.contributor.referee2Lattes |
http://lattes.cnpq.br/5999148176771819 |
pt_BR |
dc.contributor.referee3 |
FRAZÃO, Nilton Ferreira. |
|
dc.contributor.referee3ID |
FRAZÃO, N. F. |
pt_BR |
dc.contributor.referee3Lattes |
http://lattes.cnpq.br/8166419576714173 |
pt_BR |
dc.description.resumo |
Durante 2019, o mundo sofreu com a pandemia de Covid-19. Pandemia que afetou todas
as áreas da sociedade, limitando o número de pessoas no mesmo ambiente e proibindo o
contato físico. Com isso, algumas medidas protetivas foram tomadas para diminuir a
propagação do vírus, e assim permaneceu por dois anos. Uma das áreas mais afetadas foi
a educação, onde houve a necessidade de implementação do ensino remoto emergencial
com o intuito de reduzir o impacto do distanciamento social causado pela Covid-19. Neste
cenário, surgiu o interesse em desenvolver uma pesquisa para saber como a educação foi
impactada, nesse período de pandemia, na Aldeia Indígena Fulni-ô, povo de origem da
autora dessa monografia. A aldeia Fulni-ô está localizada na cidade de Águas Belas,
interior do estado de Pernambuco, a 276 km da capital Recife. A cidade tem 43.686
habitantes, dos quais cerca de 6 mil são indígenas. Eles possuem escolas próprias e um
calendário acadêmico diferente das demais escolas. Pensando nisso, buscamos mapear os
aspectos mais importantes e as estratégias adotadas pelos educadores para que o direito à
educação estabelecido em lei fosse garantido. Para isso, foi elaborado um formulário
online e, com o auxílio da diretora responsável pela escola-campo da pesquisa, foi
possível destacar como ocorreu a educação nesse período, os desafios, pontos positivos e
negativos do ensino remoto emergencial para o povo Fulni-ô. Inicialmente, a pesquisa
seria realizada com estudantes do ensino médio, mas devido à falta de acesso à internet
para a maioria, não foi viável. Dessa forma, a pesquisa foi direcionada aos professores e,
a partir do formulário, traçou-se o perfil dos professores, definindo o tempo de atuação
na área, quem estava atuando em sala de aula (72,7%) ou na secretaria escolar (27,3%).
%). Sobre o acesso à internet, perguntou-se quem dos educadores a possuía antes da
pandemia. 9,1% negaram ter acesso antes e, segundo eles, um percentual maior de alunos
também não teve acesso, em torno de 27,3%. Com base nisso, foram questionados sobre
os meios que utilizavam para realizar seu trabalho e 18,2% afirmaram ter adquirido
pacotes de internet banda larga, 18,2% utilizaram dados móveis ou compartilharam com
algum vizinho. Eles foram questionados sobre suas concepções sobre o ensino
emergencial e que descrevessem em três palavras apenas. As respostas que se destacaram
foram dificuldade, acesso e aprendizagem. Quanto às adaptações necessárias, duas
respostas chamaram a atenção: um dos entrevistados criou um canal no YouTube para
disponibilizar as aulas, outros entregaram as atividades na residência do aluno. Quanto
aos desafios que encontraram, mencionaram a falta de acesso e empenho de alguns alunos
e pais, a falta de recursos e a sua falta de preparação. Essa experiência trouxe um novo
viés de aprendizagem aos educadores indígenas; eles viram que nada substitui as aulas
presenciais. Porém, apesar das limitações impostas pelo ensino remoto, encontraram uma
forma de facilitar o aprendizado dos alunos, diminuindo o impacto do ensino emergencial
e garantindo que o trabalho da escola fosse realizado da melhor forma. |
pt_BR |
dc.publisher.country |
Brasil |
pt_BR |
dc.publisher.department |
Centro de Educação e Saúde - CES |
pt_BR |
dc.publisher.initials |
UFCG |
pt_BR |
dc.subject.cnpq |
Física |
pt_BR |
dc.title |
Educação indígena e ensino remoto emergencial: um olhar sobre o contexto de educação na Aldeia Fulni-ô durante a pandemia de Covid-19. |
pt_BR |
dc.date.issued |
2023-10-30 |
|
dc.description.abstract |
During 2019, the world suffered from the Covid-19 pandemic. The pandemic affected all
areas of society, limiting the number of people in the same environment and prohibiting
physical contact. With that, some protective measures were taken to reduce the spread of
the virus, and it remained so for two years. One of the most affected areas was education,
where there was a need to implement emergency remote teaching with the intention of
reducing the impact of social distancing caused by COVID-19. In this way, there was a
research interest in knowing how education took place during this time of pandemic in
the Fulni-ô Indigenous Village, the people of origin of the researcher of this work. The
Fulni-ô village is located in the city of Águas Belas in the interior of Pernambuco, 276
km from the capital Recife. The city has 43,686 inhabitants, of which about 6,000 are
indigenous. They have their own schools and an academic calendar that is different from
that of non-Indians. With that in mind, we sought to map the most critical aspects and the
strategies adopted by educators so that the right to education established by law was
guaranteed. For this, an online form was prepared and, with the help of the director
responsible for the research field school, it was possible to highlight how education took
place during this period, the challenges, positives, and negatives of emergency remote
teaching for the Fulni-ô people. Initially, the research would be carried out with high
school students, but due to the lack of internet access for the majority, it was not feasible.
In this way, the research was aimed at teachers and, based on the form, the profile of
teachers was traced, defining the time of work in the area, who was working in the
classroom (72.7%) or in the school secretary (27.3%). About the internet, it was asked
who of the educators had it before the pandemic. 9.1% denied having access before and,
according to them, a higher percentage of students also did not have access, around
27.3%. Based on this, they were asked about the means they used to carry out their work
and 18.2% said they had purchased broadband internet packages, 18.2% used mobile data
or shared it with a neighbor. They were asked about their conceptions of emergency
teaching and to describe them in three words. The answers that stood out were difficulty,
access, and learning. Regarding the necessary adaptations, two answers drew attention:
one of the interviewees created a YouTube channel to make the classes available, and
others delivered the activities at the student's residence. Regarding the challenges they
encountered, they mentioned the lack of access and commitment of some students and
parents, the lack of resources, and their lack of preparation. This experience brought a
new learning bias to indigenous educators; they saw that nothing replaces face-to-face
classes. However, despite the limitations imposed by remote teaching, they found a way
to facilitate student learning, reducing the impact of emergency teaching and ensuring
that the school's work was carried out in the best way. |
pt_BR |
dc.identifier.uri |
http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/37602 |
|
dc.date.accessioned |
2024-09-02T14:36:50Z |
|
dc.date.available |
2024-09-02 |
|
dc.date.available |
2024-09-02T14:36:50Z |
|
dc.type |
Trabalho de Conclusão de Curso |
pt_BR |
dc.subject |
Educação indígena |
pt_BR |
dc.subject |
Povos indígenas |
pt_BR |
dc.subject |
Ensino remoto emergencial |
pt_BR |
dc.subject |
Aldeia Fulni-ô |
pt_BR |
dc.subject |
Pandemia - ensino remoto emergencial |
pt_BR |
dc.subject |
Recife - Aldeia Fulni-ô |
pt_BR |
dc.subject |
Indigenous education |
pt_BR |
dc.subject |
Indigenous people |
pt_BR |
dc.subject |
Indigenous people |
pt_BR |
dc.subject |
Fulni-ô Village |
pt_BR |
dc.subject |
Pandemic - emergency remote teaching |
pt_BR |
dc.subject |
Recife - Fulni-ô Village |
pt_BR |
dc.subject |
Educación indígena |
pt_BR |
dc.subject |
Pueblos indigenas |
pt_BR |
dc.subject |
Enseñanza remota de emergencia |
pt_BR |
dc.subject |
Pueblo Fulni-ô |
pt_BR |
dc.subject |
Pandemia: enseñanza remota de emergencia |
pt_BR |
dc.subject |
Recife- Pueblo Fulni-ô |
pt_BR |
dc.rights |
Acesso Aberto |
pt_BR |
dc.creator |
CARVALHO, Luara Almeida Veríssimo. |
|
dc.publisher |
Universidade Federal de Campina Grande |
pt_BR |
dc.language |
por |
pt_BR |
dc.title.alternative |
Indigenous education and emergency remote teaching: a look at the context of education in Aldeia Fulni-ô during the Covid-19 pandemic. |
pt_BR |
dc.title.alternative |
Educación indígena y enseñanza remota de emergencia: una mirada a la contexto de la educación en Aldeia Fulni-ô durante la pandemia de Covid-19. |
pt_BR |
dc.identifier.citation |
CARVALHO, Luara Almeida Veríssimo. Educação indígena e ensino remoto emergencial: um olhar sobre o
contexto de educação na Aldeia Fulni-ô durante a pandemia de Covid-19. 2023. 41 fl. (Trabalho de Conclusão de Curso – Monografia), Curso de Licenciatura em Física, Centro de Educação e Saúde, Universidade Federal de Campina Grande, Cuité – Paraíba – Brasil, 2023. |
pt_BR |
dc.description.resumen |
Durante 2019, el mundo sufrió la pandemia de Covid-19. Pandemia que afectó a todos
áreas de la sociedad, limitando el número de personas en un mismo entorno y prohibiendo
contacto físico. Como resultado, se tomaron algunas medidas de protección para reducir la
propagación del virus y se mantuvo así durante dos años. Una de las zonas más afectadas fue
educación, donde era necesario implementar la enseñanza remota de emergencia
con el objetivo de reducir el impacto del distanciamiento social provocado por el Covid-19. en esto
En este escenario, había interés en desarrollar investigaciones para descubrir cómo se desarrollaba la educación.
impactado, durante este período de pandemia, en la Aldea Indígena Fulni-ô, pueblo de origen del
autor de esta monografía. La aldea Fulni-ô está ubicada en la ciudad de Águas Belas,
interior del estado de Pernambuco, a 276 km de la capital Recife. La ciudad tiene 43.686
habitantes, de los cuales alrededor de 6 mil son indígenas. Tienen sus propias escuelas y un
Calendario académico diferente al de otras escuelas. Con esto en mente, buscamos mapear el
aspectos más importantes y las estrategias adoptadas por los educadores para que el derecho a la
se garantizaba la educación establecida por la ley. Para ello se creó un formulario
en línea y, con la ayuda del director responsable de la escuela de campo de investigación, se pudo
posible resaltar cómo se dio la educación durante este período, los desafíos, puntos positivos y
efectos negativos de la educación remota de emergencia para el pueblo Fulni-ô. Inicialmente, la investigación
se realizaría con estudiantes de secundaria, pero por falta de acceso a internet
para la mayoría, no era viable. De esta manera, la investigación estuvo dirigida a docentes y,
a partir del formulario se elaboró el perfil de los docentes, definiendo el tiempo que habían laborado
en la zona, quienes se encontraban trabajando en el aula (72,7%) o en la oficina del colegio (27,3%).
%). Respecto al acceso a Internet, preguntamos cuáles de los educadores lo tenían antes de la
pandemia. Un 9,1% negó haber tenido acceso antes y, según ellos, un porcentaje mayor de estudiantes
tampoco tenía acceso, alrededor del 27,3%. En base a esto, se les preguntó sobre
los medios que utilizaban para realizar su trabajo y el 18,2% dijo haber adquirido
paquetes de internet de banda ancha, 18,2% datos móviles usados o compartidos con
algún vecino. Se les preguntó sobre su opinión sobre la enseñanza.
emergencia y descríbala en sólo tres palabras. Las respuestas que destacaron
fueron la dificultad, el acceso y el aprendizaje. En cuanto a las adaptaciones necesarias, dos
Las respuestas llamaron la atención: uno de los entrevistados creó un canal de YouTube para
para que las clases estuvieran disponibles, otros entregaban las actividades en el hogar del estudiante. Como
A los desafíos que encontraron, mencionaron la falta de acceso y compromiso de algunos estudiantes.
y padres, la falta de recursos y su falta de preparación. Esta experiencia trajo una nueva
sesgo de aprendizaje para los educadores indígenas; Vieron que nada reemplaza las clases.
cara a cara. Sin embargo, a pesar de las limitaciones impuestas por la enseñanza remota, encontraron una
forma de facilitar el aprendizaje de los estudiantes, reduciendo el impacto de la enseñanza de emergencia
y velar por que el trabajo de la escuela se llevara a cabo de la mejor manera posible. |
pt_BR |