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Ê com satisfação que temos acompanhado a evolução da Engenharia Agrícola no Brasil. Laços estreitos nos ligam a essa área do conhecimento, pois, como Diretor Adjunto do VAU, participamos da Comissão que a implantou no País e que foi responsável pela elaboração de currículos (2972).
Na atual conjuntura do Brasil, a Engenharia Agrícola veio colaborar ainda
mais para o seu desenvolvimento. Num país de grande extensão territorial e , logicamente, extensos problemas, com vocação para a agropecuária, tem que ser dada
prioridade ao setor primário, como bem o fez Sua Excelência, o atual Presidente
da Republica.
Realmente, o homem do campo não poderá mais fica r á merece de condições
desfavoráveis em que são conservados seus produtos. Há necessidade de tornar as
propriedades mais resistentes mais às secas; toma‑se premente explorar melhor a terra, com máquinas e implementos adaptados à realidade agrária de cada região; nas
regiões onde existem inundações, há que se construir barragens; para se diminuir
a ação nefasta de atravessadores da comercialização, e necessário que se introduza o sistema de armazenagem a nível de fazenda, combinando‑se ao mecanismo da bolsa de mercadoria, de forma a possibilitar negociações diretas entrego produtor e
os centros de compra; nas propriedades agrícolas, onde são desfavoráveis as condições de explorações e enormes perdas de alimentos são verificadas, há que se pensar em energização rural.
Todos estes casos patenteiam a importância da Engenharia Agrícola para o
nosso País. Ela e a ligação entre dois importantes campos, em países que estão
em desenvolvimento: engenharia e agricultura. 0 Engenheiro Agrícola fornece os
conhecimentos de engenharia necessários para o desenvolvimento da agricultura. £
a área de profissionalização mais adequada para adaptar fontes de energia produção agrícola; projetar equipamentos; utilizar solo e água de maneira racional;
beneficiar, armazenar e conservar produtos; construir na zona rural e manusear
recursos naturais. Enfim, auxiliar a produzir mais, com qualidade superior e a
custos menores.
Indispensável se mostra a consolidação cada vez maior do ensino da Engenharia Agrícola no Brasil e , principalmente, que se desenvolvam os núcleos de pesquisa. Temos necessidades urgentes de máquinas e implementos de fabricação nacional, projetados para atender a nossa realidade regional.
Dentre outras, estas foram as razoes que levam a UFPB a criar o Curso de
Engenharia Agrícola, e a estimular, prioritariamente, as áreas de Irrigação, Armazenamento e Mecanização Rural, considerando as condições da região em que esta
inserida .
Com relação ao IX CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA Agrícola, muito honrou a nossa Universidade, a sua realização no "Campus" de Campina Grande ‑ Pb.
Aproveitamos para agradecer ao SBEA, CNPq, FINEP, BNB, DNOCS, MINAGRI,
SAA/PB, CANDE, BRADESCO, e a todos os congressistas que, juntamente com a UFPB,
tomaram possível que o pleno sucesso fosse obtido.
REITOR; Lynaldo Cavalcanti Albuquerque |
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