O cordel, o negro e a escola: a cultura popular vai para a sala e discute história.

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dc.description.resumo	Veículo de fabuloso fomento à identidade regional, o cordel tem nas camadas populares seus mais constantes e fiéis consumidores, sendo através dos tempos valorizado e cultuado como a verdadeira e autêntica literatura nordestina. A Literatura de cordel pode ser um importante instrumento pedagógico na Educação Básica, em especial, nas aulas de História, abrindo a possibilidade de se levar, de forma lúdica, questões como preconceito, racismo e identidade. O presente estudo trata de uma análise dos textos Abolição sem libertação, de Hélvia Callou, e A revolta dos pretos, de Manoel Monteiro. Esses dois textos fomentam a discussão sobre a história dos negros contada na escola, via historiografia oficial, e a história narrada através da memória e do imaginário dos excluídos. Para a concretização deste trabalho, utilizamo-nos de pesquisa bibliográfica, principalmente em livros que tratam da área de cultura popular, educação e linguagens. Procurou-se, ainda, contextualizar a literatura de cordel no espaço da sala de aula, dedicando atenção às novas tendências didáticas para o ensino de História e às orientações e/ou sugestões de estudiosos de como devem ser esses novos procedimentos. Nos cordéis analisados, o negro vai aparecer como ser social que traz consigo traços de opressão, mas que se faz visível e não mais aceitando a condição de subjugação a que estava ligado, levando o aluno a refletir sobre a História que lhes foi contada oficialmente e aquela que é narrada pelo sujeito narrador do cordel. O objetivo, enfim, é proporcionar uma nova forma de apresentar as versões de um momento da história brasileira que, ainda suscita polêmica e temor, mas que pode colaborar para (des)construir a imagem negativa do negro que ainda existe no imaginário social. Enfim, apresentamos uma possibilidade de estratégia de ensino para uma aula de história que promova a discussão e a reflexão a partir dos textos cordelianos.	pt_BR
dc.publisher.country	Brasil	pt_BR
dc.publisher.initials	UFCG	pt_BR
dc.subject.cnpq	História.	pt_BR
dc.citation.issue	13	pt_BR
dc.title	O cordel, o negro e a escola: a cultura popular vai para a sala e discute história.	pt_BR
dc.date.issued	2008
dc.identifier.uri	http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/37889
dc.date.accessioned	2024-09-20T21:24:31Z
dc.date.available	2024-09-20
dc.date.available	2024-09-20T21:24:31Z
dc.type	Artigo de Evento	pt_BR
dc.subject	Ensino de História	pt_BR
dc.subject	Literatura de cordel	pt_BR
dc.subject	Cordel	pt_BR
dc.subject	Hélvia Callou - Abolição sem libertação	pt_BR
dc.subject	Negro - literatura de cordel	pt_BR
dc.subject	Teaching History	pt_BR
dc.subject	Cordel Literature	pt_BR
dc.subject	Hélvia Callou - Abolition without liberation	pt_BR
dc.subject	Black - Cordel Literature	pt_BR
dc.rights	Acesso Aberto	pt_BR
dc.creator	MESQUITA, Giselly Soares de.
dc.publisher	Universidade Federal de Campina Grande	pt_BR
dc.language	por	pt_BR
dc.title.alternative	Cordel, black people and school: popular culture goes to the classroom and discusses history.	pt_BR
dc.identifier.citation	MESQUITA, Giselly Soares de. O cordel, o negro e a escola: a cultura popular vai para a sala e discute história. In: XIII ENCONTRO ESTADUAL DE HISTÓRIA DA ANPUH SEÇÃO PARAÍBA. Simpósio Temático 04: Novas linguagens no ensino de História. 13., 2008. Anais [...]. Guarabira - PB, 2008. ISBN: 978-85-8964-67-6. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/37889	pt_BR