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A revolução industrial e o padrão de vida da classe trabalhadora: revisitando a controvérsia.

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dc.description.resumo Este trabalho defende a proposição de que a controvérsia sobre o padrão de vida da classe trabalhadora inglesa durante a Revolução Industrial precisa ser retomada. Assim, o objetivo principal proposto é comparar algumas abordagens sobre o tema, tentando verificar suas consistências. Seguindo uma tipologia utilizada por Hobsbawm existem duas grandes tendências sobre a questão: uma interpretação pessimista, ligada pioneiramente ao nome de Engels e continuada, entre outros por Rioux, e outra interpretação otimista, defendida inicialmente por Clapham e Ashton, cujo representante moderno é Landes. Os defensores da última abordagem tendem a se concentrar em curvas de produto, preços e salários; os partidários da primeira buscam entender a situação de consumo, habitação, saúde e condições de trabalho, e procuram mostrar a existência de diferenciação entre os trabalhadores, evitando a aceitação não-crítica da conhecida aritmética das médias. As intervenções recentes de Hobsbawm (1981) representam um avanço, pois buscam um afastamento das posições extremadas, evitam o uso de fontes duvidosas ou muito questionadas como os Relatórios de Inspetores de Fábricas e busca trabalhar com dados quantitativos, tão utilizados e elogiados pela corrente otimista. Os resultados obtidos por Hobsbawm se constituem numa nova interpretação, que se deve denominar de realista. O trabalho, também realiza algumas investigações empíricas que refutam as interpretações otimistas. Os principais resultados são que para a grande maioria dos trabalhadores os padrões de existência estiveram sempre muito próximos ou no nível de subsistência. Em complementação a economia obedeceu - como era esperado - um comportamento cíclico de expansões e crises que afetou o padrão de vida dos trabalhadores. pt_BR
dc.publisher.country Brasil pt_BR
dc.publisher.initials UFCG pt_BR
dc.subject.cnpq História. pt_BR
dc.citation.issue 13 pt_BR
dc.title A revolução industrial e o padrão de vida da classe trabalhadora: revisitando a controvérsia. pt_BR
dc.date.issued 2008
dc.identifier.uri http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/38046
dc.date.accessioned 2024-09-26T14:48:00Z
dc.date.available 2024-09-26
dc.date.available 2024-09-26T14:48:00Z
dc.type Artigo de Evento pt_BR
dc.subject Revolução industrial pt_BR
dc.subject Classe trabalhadora inglesa - padrão de vida pt_BR
dc.subject Controvérsia - revolução industrial pt_BR
dc.subject Revisionismo - revolução industrial pt_BR
dc.subject Padrão de vida - trabalhadores ingleses - revolução industrial pt_BR
dc.subject Industrial Revolution pt_BR
dc.subject English working class - standard of living pt_BR
dc.subject Controversy - industrial revolution pt_BR
dc.subject Revisionism - industrial revolution pt_BR
dc.subject Standard of living - English workers - industrial revolution pt_BR
dc.rights Acesso Aberto pt_BR
dc.creator BARBOSA, Glaudionor Gomes.
dc.publisher Universidade Federal de Campina Grande pt_BR
dc.language por pt_BR
dc.title.alternative The Industrial Revolution and Working-Class Living Standards: Revisiting the Controversy. pt_BR
dc.identifier.citation BARBOSA, Glaudionor Gomes. A revolução industrial e o padrão de vida da classe trabalhadora: revisitando a controvérsia. In: XIII ENCONTRO ESTADUAL DE HISTÓRIA DA ANPUH SEÇÃO PARAÍBA. Simpósio Temático 14: Teoria Social, História Social e Historiografia. 13., 2008. Anais [...]. Guarabira - PB, 2008. ISBN: 978-85-8964-67-6. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/38046 pt_BR


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