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O grande embate do conhecimento histórico nos dias de hoje é a busca por tentar explicar novos conceitos e/ou expressões que vêm ganhando atenção por parte dos historiadores. Termos como “modernidade”, “pós-modernidade”, “cultura” e “cultura histórica” estão cada vez mais fazendo parte do debate historiográfico, principalmente nos cursos de pós-graduação. Na conformação da área de concentração do Programa de Pós-Graduação em História da UFPB (Universidade Federal da Paraíba), muito recentemente o professor Élio Chaves Flores ressaltou: “a expressão cultura histórica procura inventariar a articulação entre o processo histórico e a produção, transmissão e recepção do conhecimento histórico” (2007, p.2-3). Pretendemos, ao longo deste texto, mapear algumas questões referentes a essa produção que o termo cultura histórica demanda, e de como será importante entendê-la para o nosso objeto de dissertação, que fará uma análise historiográfica acerca de dois autores e suas respectivas obras, e como as suas interpretações acerca do tema específico da análise, que é a ocupação holandesa na Paraíba, se transformaram na expressividade de uma cultura histórica local, que também não deixou de ser historiográfica, e por isto destacaremos, ao longo do texto, o lugar social em que os mesmos estavam inseridos, o que propiciará um melhor entendimento da cultura histórica de sua época. |
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