dc.description.resumo |
Analisar as práticas de violência obstétrica que acontecem diariamente nos hospitais e
maternidades públicas de todo o Brasil foi o objetivo deste estudo, conduzido por meio de uma ampla
revisão bibliográfica na literatura cientifica. A análise dos dados encontrados e a consecutiva
discussão suscitaram nos seguintes temas: o primeiro, denominado violência obstétrica e dominação
feminina: relações de gênero e poder médico, analisa o alicerce histórico e social desse tipo de
violência, destacando as relações de poder do homem e a dominação médica nessas práticas, uma vez
que por mais que a mãe seja a responsável por trazer o bebê ao mundo, ainda existe a ideia de que o
médico é quem <faz o parto=, provocando, assim, cada vez mais casos de violência obstétrica. O
segundo denominado violência no parto hospitalar: a dor que cala, identifica e descreve as várias
formas de violência presentes na rotina dos serviços de saúde, a naturalização dessas práticas e as
consequências para o bem estar das mães e bebês. No terceiro intitulado parto humanizado: limites e
possibilidades abordou-se a Política Nacional de Humanização do Parto que vem sendo estimulada
pelo Ministério da Saúde desde os anos 2000, foi realizada, também, a análise dos avanços da proposta
e a possibilidade de extinção das relações de opressão transcorridas no momento do parto com intuito
de fortalecer o destaque das mulheres. Aponta-se, portanto, com esse estudo a necessidade latente de
que os profissionais que compõe a rede de saúde, a saber, médicos, enfermeiros, técnicos de
enfermagem, fisioterapeutas, assistentes sociais, psicólogos etc., possuam em suas práticas diárias um
comprometimento ético para com os usuários/as do Sistema Único de Saúde (SUS) tratando-os, assim,
como sujeitos de direito que são. |
pt_BR |
dc.publisher.country |
Brasil |
pt_BR |
dc.publisher.initials |
UFCG |
pt_BR |
dc.subject.cnpq |
Ciências da Saúde. |
pt_BR |
dc.citation.issue |
1 |
pt_BR |
dc.title |
“Ameaçada e sem voz, como num campo de concentração”: uma análise da violência obstétrica no Brasil. |
pt_BR |
dc.date.issued |
2017 |
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dc.identifier.uri |
http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/38472 |
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dc.date.accessioned |
2024-10-15T20:28:31Z |
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dc.date.available |
2024-10-15 |
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dc.date.available |
2024-10-15T20:28:31Z |
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dc.type |
Artigo de Evento |
pt_BR |
dc.subject |
Violência obstétrica - Brasil |
pt_BR |
dc.subject |
Parto humanizado |
pt_BR |
dc.subject |
Saúde pública |
pt_BR |
dc.subject |
Parturientes |
pt_BR |
dc.subject |
Obstetric violence - Brazil |
pt_BR |
dc.subject |
Humanized childbirth |
pt_BR |
dc.subject |
Public health |
pt_BR |
dc.subject |
Parturients |
pt_BR |
dc.rights |
Acesso Aberto |
pt_BR |
dc.creator |
FEITOSA, Amanda Laysse da Silva. |
|
dc.creator |
FILGUEIRAS, Maria Indyajara da Silva. |
|
dc.creator |
AQUINO, Maria Natalia Fernandes de. |
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dc.creator |
GONÇALVES, Ingrid Dantas. |
|
dc.publisher |
Universidade Federal de Campina Grande |
pt_BR |
dc.language |
por |
pt_BR |
dc.title.alternative |
“Threatened and voiceless, like in a concentration camp”: an analysis of obstetric violence in Brazil. |
pt_BR |
dc.identifier.citation |
FEITOSA, Amanda Laysse da Silva; FILGUEIRAS, Maria Indyajara da Silva; AQUINO, Maria Natalia Fernandes de; GONÇALVES, Ingrid Dantas. “Ameaçada e sem voz, como num campo de concentração”: uma análise da violência obstétrica no Brasil. In: I CONGRESSO BRASILEIRO EM VIOLÊNCIA NA PERSPECTIVA DA SAÚDE PÚBLICA: EXPERIÊNCIAS E DESAFIOS & CONGRESSO REGIONAL EM VIOLÊNCIA NA VELHICE: ABORDAGEM EM SAÚDE PÚBLICA, 1., 2017. Anais [...].Cajazeiras-PB, 2017. ISSN: 2594-8954. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/38472 |
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