dc.creator.ID |
SOUZA, Rony W F de. |
pt_BR |
dc.creator.Lattes |
http://lattes.cnpq.br/9600919257816593 |
pt_BR |
dc.contributor.advisor1 |
LADOSKY, Mario Henrique Guedes. |
|
dc.contributor.advisor1ID |
LADOSKY, M. H. G. |
pt_BR |
dc.contributor.advisor1Lattes |
http://lattes.cnpq.br/7412174016769913 |
pt_BR |
dc.contributor.advisor-co1 |
RAMIRO, Patrícia Alves. |
|
dc.contributor.advisor-co1ID |
RAMIRO, Patrícia Alves |
pt_BR |
dc.contributor.advisor-co1Lattes |
http://lattes.cnpq.br/7155476977488017 |
pt_BR |
dc.contributor.referee1 |
CORTELETTI, Roseli de Fátima |
|
dc.contributor.referee2 |
OLIVEIRA, Roberto Veras de. |
|
dc.contributor.referee3 |
ROMBALDI, Maurício. |
|
dc.contributor.referee4 |
FREITAS, Geovani Jacó de. |
|
dc.description.resumo |
Este estudo visa entender o trabalho e os(as) trabalhadores(as) na agroindústria da cachaça de
alambique, conectando suas trajetórias pessoais com a história socioeconômica da região do
brejo paraibano. A cana-de-açúcar desempenha um papel significativo na formação econômica
e social brasileira, especialmente no Nordeste. No brejo da Paraíba, embora situado na periferia
das plantations da Zona da Mata, a atividade canavieira se manifestou de diversas formas:
cultural, social, econômica e nas relações de trabalho. Com o fechamento das usinas de açúcar
e álcool no início dos anos 1990, a região enfrentou um vácuo econômico. Em resposta, os
atores locais mobilizaram seus recursos para criar alternativas econômicas, dando origem ao
turismo rural e à produção de cachaça de alambique. Essas atividades, entre outras iniciativas
locais, permitem às elites manterem e fortalecer seus capitais, enquanto oferecem aos
trabalhadores oportunidades de emprego e renda para sustentar suas famílias. Os engenhos de
cachaça no brejo variam em tipo e tamanho, mas o processo de produção da bebida é
essencialmente o mesmo: inclui o plantio, cultivo e colheita da cana-de-açúcar, seguido pelo
transporte da matéria-prima para a fabricação, que abrange moenda, fermentação, destilação,
armazenamento e envase. Além disso, a produção de cachaça e o turismo rural estão
interligados, permitindo a oferta de serviços turísticos, como restaurantes e visitas guiadas ao
processo produtivo. Realizamos observações em campo e conversamos com inúmeros atores
locais, visitando onze engenhos e realizando cinco entrevistas com trabalhadores(as) de um
engenho na região. Através dessas entrevistas, pudemos relacionar as histórias pessoais dos
nossos interlocutores com a história social da agroindústria canavieira na região. As memórias
e trajetórias de vida de nossos entrevistados(as) revelam o percurso de muitas famílias
nordestinas nas últimas décadas. Apesar das diferenças e desafios, esses agentes sociais
continuamente buscam melhores condições de vida para si e suas famílias em um contexto
historicamente desfavorável. |
pt_BR |
dc.publisher.country |
Brasil |
pt_BR |
dc.publisher.department |
Centro de Humanidades - CH |
pt_BR |
dc.publisher.program |
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS |
pt_BR |
dc.publisher.initials |
UFCG |
pt_BR |
dc.subject.cnpq |
Ciências Sociais |
pt_BR |
dc.title |
"O horário quem diz é a cachaça”: o trabalho e os(as) trabalhadores(as) na agroindústria da cachaça de alambique no brejo paraibano |
pt_BR |
dc.date.issued |
2024-03-07 |
|
dc.description.abstract |
This study aims to understand the work and workers in the artisanal cachaça industry,
connecting their personal trajectories with the socioeconomic history of the brejo region
in Paraíba. Sugarcane plays a significant role in the economic and social formation of
Brazil, particularly in the Northeast. In the brejo of Paraíba, although situated on the
periphery of the plantation areas of the Zona da Mata, the sugarcane activity has
manifested in various ways: culturally, socially, economically, and in labor relations.
With the closure of sugar and alcohol mills in the early 1990s, the region faced an
economic void. In response, local actors mobilized their resources to create economic
alternatives, leading to the rise of rural tourism and artisanal cachaça production.
These activities, along with other local initiatives, allow elites to maintain and
strengthen their capital while providing workers with job opportunities and income to
support their families. Cachaça distilleries in the brejo vary in type and size, but the
production process is essentially the same: it includes planting, cultivating, and
harvesting sugarcane, followed by the transport of raw material for production, which
involves milling, fermentation, distillation, storage, and bottling. Additionally, cachaça
production and rural tourism are interconnected, allowing for the offering of tourist
services such as restaurants and guided tours of the production process. We
conducted field observations and spoke with numerous local actors, visiting eleven
distilleries and conducting five interviews with workers from one distillery in the region.
Through these interviews, we were able to relate the personal stories of our
interlocutors to the social history of the sugarcane industry in the region. The memories
and life trajectories of our interviewees reveal the experiences of many Northeastern
families over recent decades. Despite differences and challenges, these social agents
continually strive for better living conditions for themselves and their families in a
historically unfavorable context. |
pt_BR |
dc.identifier.uri |
http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/38542 |
|
dc.date.accessioned |
2024-10-17T13:28:49Z |
|
dc.date.available |
2024-10-17 |
|
dc.date.available |
2024-10-17T13:28:49Z |
|
dc.type |
Tese |
pt_BR |
dc.subject |
Trabalhadores(as) |
pt_BR |
dc.subject |
Trabalho |
pt_BR |
dc.subject |
Cachaça |
pt_BR |
dc.subject |
Brejo paraibano |
pt_BR |
dc.subject |
Cana-de-açúcar |
pt_BR |
dc.subject |
Workers |
pt_BR |
dc.subject |
Work |
pt_BR |
dc.subject |
Cachaça |
pt_BR |
dc.subject |
Sugar cane; |
pt_BR |
dc.subject |
Ouvriers |
pt_BR |
dc.subject |
Travail |
pt_BR |
dc.subject |
Canne à sucre |
pt_BR |
dc.rights |
Acesso Aberto |
pt_BR |
dc.creator |
SOUZA, Rony Willams Frutuoso de. |
|
dc.publisher |
Universidade Federal de Campina Grande |
pt_BR |
dc.language |
por |
pt_BR |
dc.title.alternative |
"The schedule is the one who says it's the cachaça": the work and the workers in the agroindustry of alembic cachaça in the Paraíba swamp |
pt_BR |
dc.identifier.citation |
SOUZA, Rony Willams Frutuoso de. "O horário quem diz é a cachaça”: o trabalho e os(as) trabalhadores(as) na agroindústria da cachaça de alambique no brejo paraibano. 2024. 183 f. Tese (Doutorado em Ciências Sociais ) – Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, Centro de Humanidades, Universidade Federal de Campina Grande, Paraíba, Brasil, 2024. |
pt_BR |
dc.description.resume |
Cette étude vise à comprendre le travail et les travailleurs de l'industrie artisanale de
la cachaça, en connectant leurs trajectoires personnelles avec l'histoire socio
économique de la région du brejo en Paraíba. La canne à sucre joue un rôle significatif
dans la formation économique et sociale du Brésil, en particulier dans le Nordeste.
Dans le brejo de Paraíba, bien que situé en périphérie des plantations de la Zona da
Mata, l'activité cannière s'est manifestée de diverses manières: culturellement,
socialement, économiquement et dans les relations de travail. Avec la fermeture des
usines de sucre et d'alcool au début des années 1990, la région a fait face à un vide
économique. En réponse, les acteurs locaux ont mobilisé leurs ressources pour créer
des alternatives économiques, donnant lieu à l'émergence du tourisme rural et à la
production artisanale de cachaça. Ces activités, ainsi que d'autres initiatives locales,
permettent aux élites de maintenir et de renforcer leur capital tout en offrant aux
travailleurs des opportunités d'emploi et des revenus pour soutenir leurs familles. Les
distilleries de cachaça dans le brejo varient en type et en taille, mais le processus de
production est essentiellement le même : il comprend la plantation, la culture et la
récolte de la canne à sucre, suivies du transport de la matière première pour la
production, qui inclut le broyage, la fermentation, la distillation, le stockage et la mise
en bouteille. De plus, la production de cachaça et le tourisme rural sont interconnectés,
permettant la prestation de services touristiques tels que des restaurants et des visites
guidées du processus de production. Nous avons réalisé des observations sur le
terrain et avons parlé avec de nombreux acteurs locaux, visitant onze distilleries et
réalisant cinq entretiens avec des travailleurs d'une distillerie de la région. Grâce à ces
entretiens, nous avons pu relier les histoires personnelles de nos interlocuteurs à
l'histoire sociale de l'industrie de la canne à sucre dans la région. Les souvenirs et les
trajectoires de vie de nos interviewés révèlent les expériences de nombreuses familles
du Nordeste au cours des dernières décennies. Malgré les différences et les défis, ces
agents sociaux s'efforcent continuellement d'améliorer les conditions de vie pour eux
mêmes et leurs familles dans un contexte historiquement défavorable. |
pt_BR |