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dc.creator.ID BARBOSA, A. A. pt_BR
dc.contributor.advisor1 DUQUÉ, Ghislaine.
dc.contributor.advisor1ID DUQUÉ, G. pt_BR
dc.contributor.advisor1Lattes http://lattes.cnpq.br/7521461209347681 pt_BR
dc.description.resumo Este estudo se refere ao processo de luta e resistência de pequenos produtores para construir e manter a sua identidade de camponês ( o que será chamado de processo de auto construção camponesa). A análise é feita no contexto de intervenção estatal, tendo como base empírica o caso dos camponeses irrigantes das terras desapropriadas de Livramento de Nossa Senhora/Ba. Através do Projeto de Irrigação do Vale do Rio Brumado, o estado propôs a irrigação de cerca de 5.000 ha de terras, utilizando o sistema de aspersão, incluindo uma área onde há quase duzentos anos é usado o sistema de irrigação por inundação e infiltração. Ao iniciar as desapropriações, o estado afasta os ex proprietários das terras indenizadas e garante a perman~encia dos camponeses que aí trabalhavam, com relações fundamentadas na parceria. Nada lhes exige como pagamento pelo uso da terra. Este é o estado que se apresenta como “aliado” do campesinato, mediando o processo de consolidação de sua identidade camponesa. Mas este estado mostra, de forma contraditória, sua fase de opositor, na medida em que os resultados de sua ação traduzem a não realização dos objetivos do campesinato, mas o processo de modernização em curso no setor agro-pecuário brasileiro. Os camponeses reagem a este tipo de intervenção, mas são limiados por dificuldades de sua própria organização e pela fragilidade dos aliados. Na essência, o estado cumpre suas funções de legitimação/coerção para atingir os objetivos de formação de produtores capitalizados, ligados ao circuito industrial/financeiro, setor que representa a fração hegemônica do bloco dominante. Ao tempo em que serve à acumulação capitalista, o estado traz no seu interior, a correlação de força entre classes e frações sociais. As conclusões encaminham no sentido de compreender melhor que a participação do estado no processo de construção camponesa- através da distribuição de terra e assistência técnica/creditícia- não significa acesso ao poder. Portanto, não pode ser aceita como solução à questão de reprodução camponesa. pt_BR
dc.publisher.country Brasil pt_BR
dc.publisher.department Centro de Humanidades - CH pt_BR
dc.publisher.program PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS pt_BR
dc.publisher.initials UFCG pt_BR
dc.title A hora d'água: pequena produção e Estado. pt_BR
dc.date.issued 1988-03
dc.identifier.uri http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4012
dc.date.accessioned 2019-05-29T16:26:39Z
dc.date.available 2019-05-29
dc.date.available 2019-05-29T16:26:39Z
dc.type Dissertação pt_BR
dc.rights Acesso Aberto pt_BR
dc.creator BARBOSA, Aurea de Almeida.
dc.publisher Universidade Federal de Campina Grande pt_BR
dc.language por pt_BR
dc.title.alternative The hour of water: small production and state. pt_BR
dc.identifier.citation BARBOSA, Aurea de Almeida. A hora d'água: pequena produção e Estado. 1988. 157f. (Dissertação de Mestrado em Sociologia Rural), Curso de Mestrado em Sociologia Rural, Centro de Humanidades, Universidade Federal da Paraíba - Campina Grande - PB - Campus II - Brasil, 1988. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4012 pt_BR
dc.description.resume Cette étude fait référence au processus de lutte et de résistance des petits producteurs à la construction et au maintien de leur identité paysanne (ce que l’on appellera le processus de construction par les paysans). L'analyse est faite dans le contexte de l'intervention de l'État, sur la base empirique du cas de paysans irriguant les terres expropriées de Livramento de Nossa Senhora / Ba. Dans le cadre du projet d'irrigation de la vallée de la rivière Brumado, l'État a proposé d'irriguer environ 5 000 hectares de terres à l'aide du système de gicleurs, notamment dans une zone où l'irrigation par crue et l'infiltration sont utilisées depuis près de deux cents ans. En initiant des expropriations, l'État supprime les anciens propriétaires des terres indemnisées et garantit la permanence des paysans qui y travaillaient, avec des relations fondées sur le partenariat. Rien ne les exige comme paiement pour l'utilisation des terres. C'est cet État qui se présente comme un "allié" de la paysannerie, jouant un rôle de médiateur dans le processus de consolidation de son identité paysanne. Mais cet État montre de manière contradictoire sa phase d’opposition, dans la mesure où les résultats de son action reflètent la non-réalisation des objectifs de la paysannerie, mais le processus de modernisation en cours dans le secteur de l’élevage brésilien. Les paysans réagissent à ce type d'intervention, mais sont limités par les difficultés de leur propre organisation et par la fragilité des alliés. En substance, l'État remplit ses fonctions de légitimation / coercition pour atteindre les objectifs de formation de producteurs capitalisés, liés au circuit industriel / financier, secteur qui représente la fraction hégémonique du bloc dominant. Au moment où il sert l'accumulation capitaliste, l'État introduit en son sein la corrélation de force entre classes et fractions sociales. Les conclusions suggèrent de mieux comprendre que la participation de l’État au processus de construction paysanne - par le biais de la distribution des terres et de l’assistance technique / crédit - ne signifie pas un accès à l’électricité. Par conséquent, cela ne peut pas être accepté comme une solution à la question de la reproduction paysanne. pt_BR


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