dc.creator.ID |
BARBOSA, E. O. |
pt_BR |
dc.creator.Lattes |
http://lattes.cnpq.br/1345519075262901 |
pt_BR |
dc.contributor.advisor1 |
OLIVEIRA, Maria das Graças. |
|
dc.contributor.advisor1ID |
OLIVEIRA, Maria das Graças. |
pt_BR |
dc.contributor.advisor1Lattes |
http://lattes.cnpq.br/8460227523466784 |
pt_BR |
dc.contributor.referee1 |
TEIXEIRA, Luciênio de Macedo. |
|
dc.contributor.referee2 |
DUARTE, Rosália. |
|
dc.contributor.referee3 |
CAMPOS, Kátia Patrício Benevides. |
|
dc.contributor.referee4 |
REIS, Magali. |
|
dc.description.resumo |
Esta dissertação vincula-se ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade
Federal de Campina Grande – PB, na linha de pesquisa “Práticas Educativas e Diversidade”,
cujo objeto de estudo refere-se à docência no Ensino Remoto Emergencial, tendo como
pergunta: quais significados foram atribuídos pelas docentes à experiência com o ERE na
Educação Infantil? Desse modo, foram delimitados como objetivos: analisar os significados
atribuídos pelas docentes à experiência com o ERE na Educação Infantil e, de forma específica,
conhecer seus sentimentos em relação à experiência vivenciada nesse período; além de analisar
aspectos da relação entre professores e crianças, e buscar reminiscências dessas práticas no
contexto pós-pandêmico, por meio das narrativas das docentes de uma instituição de Educação
Infantil localizada no município de Campina Grande – PB. Para isso, foi realizado, dentro da
abordagem qualitativa de pesquisa, um estudo biográfico. Os sujeitos foram cinco professoras
da instituição pesquisada, que, à época da pandemia, realizavam suas atividades na mesma
instituição. Como instrumento de coleta de dados, a escolha foi pela entrevista narrativa, com
o objetivo de ouvir a voz das professoras, que traduziram seus sentimentos e significados às
experiências vivenciadas naquele período. Após a escuta atenta do que foi dito pelas docentes
e posterior análise, os dados mostram que as professoras não se reconheceram no desempenho
do seu próprio trabalho, uma vez que ele passou a ser delegado às famílias. Assim, às docentes
coube o papel de orientar os pais e responsáveis para a realização das atividades junto às
crianças. Outro aspecto citado por elas foi a relação com as crianças durante o ERE, haja vista
que o contato, por vezes, era quase inexistente e, portanto, se essa relação apresentou problemas – que aqui chamamos de fraturas – ela abalou aquilo que é a base da docência: a relação com
as crianças. Segundo as profissionais, o fator de maior impedimento para a participação das
crianças foi a condição socioeconômica de suas famílias, uma vez que não tinham condições
de custear uma internet de qualidade. No que diz respeito às emoções e aos sentimentos
desvelados naquela época, encontramos, nas narrativas docentes, inúmeras menções à
ansiedade, angústia e sentimento de impotência, ligados ao desenvolvimento das atividades
profissionais. Destacamos, também, que por inúmeras vezes elas ressaltaram o quanto se
sentiram sobrecarregadas, sobretudo por ter que conciliar atividades profissionais, domésticas
e pessoais em um mesmo espaço físico e temporal, além de terem se sentido incomodadas por
terem seus números de telefone celular compartilhados com os pais das crianças. No que tange
às reminiscências daquela época, nos dias de hoje, segundo as docentes, a única coisa positiva
foi o vínculo com as famílias, que foi estreitado, traduzindo, assim, que as práticas
desenvolvidas à época não contribuíram de forma positiva para as experiências das professoras
investigadas. Dessa maneira, ao se pensar nas possibilidades do ERE, é preciso mencionar que
a tentativa de apenas transpor o modelo presencial para o então “virtual” não foi suficiente,
visto que estamos falando de Educação Infantil, cujos eixos norteadores são as interações e
brincadeiras. |
pt_BR |
dc.publisher.country |
Brasil |
pt_BR |
dc.publisher.department |
Centro de Humanidades - CH |
pt_BR |
dc.publisher.program |
PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO |
pt_BR |
dc.publisher.initials |
UFCG |
pt_BR |
dc.subject.cnpq |
Educação. |
pt_BR |
dc.title |
Docência na educação infantil em tempos de ensino remoto emergencial: narrativas de professoras. |
pt_BR |
dc.date.issued |
2024-10-17 |
|
dc.description.abstract |
This dissertation is linked to the Postgraduate Program in Education at the Federal University
of Campina Grande - PB, in the research line “Educational Practices and Diversity, whose
object of study refers to teaching in Emergency Remote Education, having as a question - what
meanings were attributed by teachers to the experience with ERE in Early Childhood Education.
Thus, the objectives were defined - to analyze the meanings attributed by teachers to the
experience with ERE in Early Childhood Education, and specifically, to know their feelings in
relation to the experience lived in this period, in addition to analyzing aspects of the relationship
between teachers and children, as well as seeking reminiscences of these practices in the post
pandemic context, through the narratives of teachers from an Early Childhood Education
institution, located in the city of Campina Grande - PB. For this, a biographical study was
carried out, within the qualitative research approach. The subjects were five teachers from the
researched institution, who at the time of the pandemic, carried out their activities in the same
institution. As a data collection instrument, the choice was the narrative interview, with the aim
of hearing the voice of teachers, which translated the experiences they had at the time. After
listening carefully to what the teachers said and subsequent analysis, the data show that the
teachers did not recognize themselves in the performance of their own work, since it was
delegated to the families. Thus, the teachers were responsible for guiding parents and/or
guardians in carrying out activities with the children. Another aspect mentioned by them was
the relationship with the children during the ERE, given that contact was sometimes almost
non-existent and therefore, if this relationship presented problems, which we call fractures here,
it shook what is the basis of teaching – the relationship with their students. According to the
professionals, the biggest impediment to the participation of the children was the
socioeconomic condition of their families, since they could not afford quality internet.
Regarding the emotions and feelings revealed at that time, we found, in the teachers' narratives,
numerous mentions of anxiety, anguish, and feelings of helplessness, linked to the development
of professional activities. We also emphasize that on numerous occasions, they stressed how
overwhelmed they felt, especially because they had to balance professional, domestic and
personal activities in the same physical and temporal space, in addition to feeling uncomfortable
about having their cell phone numbers given to the children's parents. Regarding the memories
of that time, today, according to the teachers, the only positive thing that remained was the bond
with the families, which was strengthened, thus showing us that the practices developed at the
time did not contribute positively to the experiences of the teachers investigated. Thus, when
thinking about the possibilities of ERE, it is necessary to mention that the attempt to simply
transpose the face-to-face model to the then “virtual” one was not enough, given that we are
talking about Early Childhood Education, which has interactions and games as its guiding axes. |
pt_BR |
dc.identifier.uri |
http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/40621 |
|
dc.date.accessioned |
2025-02-21T12:49:10Z |
|
dc.date.available |
2025-02-21 |
|
dc.date.available |
2025-02-21T12:49:10Z |
|
dc.type |
Dissertação |
pt_BR |
dc.subject |
Prática de ensino - educação infantil |
pt_BR |
dc.subject |
Ensino remoto emergencial |
pt_BR |
dc.subject |
Educação infantil – Campina Grande-PB |
pt_BR |
dc.subject |
COVID-19, Pandemia de, 2020 - Brasil |
pt_BR |
dc.subject |
Professoras de educação infantil – Campina Grande-PB |
pt_BR |
dc.subject |
Teaching practice - early childhood education |
pt_BR |
dc.subject |
Emergency remote teaching |
pt_BR |
dc.subject |
Early childhood education – Campina Grande-PB |
pt_BR |
dc.subject |
COVID-19, Pandemic, 2020 – Brazil |
pt_BR |
dc.subject |
Early childhood education teachers – Campina Grande-PB |
pt_BR |
dc.rights |
Acesso Aberto |
pt_BR |
dc.creator |
BARBOSA, Elaine de Oliveira. |
|
dc.publisher |
Universidade Federal de Campina Grande |
pt_BR |
dc.language |
por |
pt_BR |
dc.title.alternative |
Teaching in early childhood education in times of emergency remote teaching: narratives from teachers. |
pt_BR |
dc.identifier.citation |
BARBOSA, Elaine de Oliveira. Docência na educação infantil em tempos de ensino remoto emergencial: narrativas de professoras. 2024. 106 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Centro de Humanidades, Universidade Federal de Campina Grande, Paraíba, Brasil, 2024. |
pt_BR |
dc.description.resumen |
Esta disertación está vinculada al Programa de Postgrado en Educación de la Universidad
Federal de Campina Grande – PB, en la línea de investigación “Prácticas Educativas y
Diversidad, cuyo objeto de estudio se refiere a la enseñanza en Educación a Distancia de
Emergencia, con la pregunta – ¿qué significados fueron atribuido por el profesorado a la
experiencia con los ERE en Educación Infantil. Así, los objetivos se definieron como – analizar
los significados atribuidos por los docentes a la experiencia con ERE en Educación Infantil, y
en concreto, conocer sus sentimientos en relación a la experiencia durante este período, además
de analizar aspectos de la relación entre docentes y niños , además de buscar reminiscencias de
estas prácticas en el contexto pospandemia, a través de las narrativas de docentes de una
institución de Educación Infantil, ubicada en la ciudad de Campina Grande – PB. Para ello,
dentro del enfoque de investigación cualitativa, se realizó un estudio biográfico. Los sujetos
fueron cinco docentes de la institución investigada, quienes, en el momento de la pandemia,
desempeñaban sus actividades en la misma institución. Como instrumento de recolección de
datos, se optó por la entrevista narrativa, con el objetivo de escuchar la voz de los docentes, que
tradujeran las experiencias vividas en ese momento. Luego de escuchar atentamente lo dicho
por los docentes y su posterior análisis, los datos muestran que los docentes no se reconocían
en la realización de su propio trabajo, ya que este comenzó a delegarse en las familias. Así, los
docentes tuvieron el rol de orientar a los padres y/o tutores para la realización de actividades
con los niños. Otro aspecto mencionado por ellos fue la relación con los niños durante los ERE,
considerando que el contacto, en ocasiones, era casi inexistente y por tanto, si esta relación
presentaba problemas, que aquí llamamos fracturas, minaba lo que es la base de la enseñanza. – la relación con sus alumnos. Según los profesionales, el mayor impedimento para la
participación de los niños fue la condición socioeconómica de sus familias, ya que no podían
permitirse Internet de calidad. En cuanto a las emociones y sentimientos revelados en ese
momento, encontramos, en las narrativas docentes, numerosas menciones de ansiedad,
angustia, sentimientos de impotencia, vinculados al desarrollo de las actividades profesionales.
Destacamos también que en numerosas ocasiones resaltaron lo abrumados que se sentían,
especialmente por tener que conciliar actividades profesionales, domésticas y personales, en un
mismo espacio físico y temporal, además de sentirse incómodos al tener sus números de
teléfono celulares informados a los padres de los niños. Respecto a las reminiscencias de aquella
época, hoy en día, según los docentes, lo único que quedó positivo fue el vínculo con las
familias, las cuales se fortalecieron, traduciéndonos, de esta manera, que las prácticas
desarrolladas en la época, no aportaban positivamente. a las experiencias de los docentes
investigados. Así, al pensar en las posibilidades de los ERE, es necesario mencionar que el
intento de simplemente trasponer el modelo presencial al entonces modelo “virtual” no fue
suficiente, dado que estamos hablando de Educación Infantil, que tiene como principios rectores
las interacciones y las bromas. |
pt_BR |