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“Muito mais humano será pensar no sofrimento do pobre”: as faces da subalternidade no romance “A Barragem”, de Ignez Mariz (1937).

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dc.creator.ID SANTOS, K. N. pt_BR
dc.creator.Lattes http://lattes.cnpq.br/0379403833230908 pt_BR
dc.contributor.advisor1 SALES NETO., Francisco Firmino.
dc.contributor.advisor1ID SALES NETO, F. F. pt_BR
dc.contributor.advisor1Lattes http://lattes.cnpq.br/3836760295812952 pt_BR
dc.contributor.referee1 SANTANA, Rosemere Olímpio de.
dc.contributor.referee2 LIRA, Maria Thaize dos Ramos.
dc.description.resumo As frentes de emergência da Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas integravam as políticas salvacionistas do Governo e eram um dos principais rumos tomados pelos camponeses, durante os períodos de estiagem nos sertões do Nordeste, nas primeiras décadas do século XX. No romance A Barragem (1937), a escritora paraibana Maria Ignez Marques Mariz (1905-1952) retrata de forma ficcional o processo de construção da barragem de São Gonçalo, um distrito da cidade de Sousa, na Paraíba. Esta obra e sua autora são ainda pouco conhecidas e mencionadas nas pesquisas que versam sobre o chamado Romance de 1930 e sobre as frentes de serviço da IFOCS, o que compreendemos ser decorrente do apagamento histórico que as mulheres escritoras vêm sofrendo ao longo do tempo (Telles, 2004). Tendo em vista a necessidade de problematizar esse apagamento e recuperar as contribuições da produção literária de Ignez Mariz, este trabalho teve como principal objetivo investigar as possibilidades e as limitações oferecidas pelo romance da mencionada autora para pensar os indivíduos pobres e subalternizados que viviam no acampamento de São Gonçalo e as violências que atravessavam suas experiências neste espaço. Para tecer teoricamente esta discussão, apoiamo-nos em alguns conceitos centrais, como cânone (Reis, 1992), feminização da escrita (Richard, 2002), subalterno (Spivak,1985), fome (Ribeiro Júnior, 2021) e modernização (Castilho, 2010). Dialogamos com as propostas de Durval Muniz de Albuquerque Júnior (2007) para pensar nossa fonte primária a partir da relação História e Literatura e nos baseamos nas reflexões de Tânia Regina de Luca (2008) para analisar trechos de periódicos da década de 1930, em que apareciam críticas a Ignez Mariz e ao romance A Barragem (1937). pt_BR
dc.publisher.country Brasil pt_BR
dc.publisher.department Centro de Formação de Professores - CFP pt_BR
dc.publisher.initials UFCG pt_BR
dc.subject.cnpq História. pt_BR
dc.title “Muito mais humano será pensar no sofrimento do pobre”: as faces da subalternidade no romance “A Barragem”, de Ignez Mariz (1937). pt_BR
dc.date.issued 2024-12-04
dc.description.abstract The emergency fronts of the Federal Inspectorate of Works Against Droughts (Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas) were part of the salvationalist policies of the government and represented one of the main routes taken by peasants, during periods of drought in the Brazilian Northeast, in the first decades of the 20th century. In the novel A Barragem (1937), the writer from Paraíba, Maria Ignez Marques Mariz (1905-1952), fictionalizes the construction process of the São Gonçalo dam, located in a district of the city of Sousa, in Paraíba. This work and its author remain little known and are seldom mentioned in research concerning the so-called Romance de 1930 and the service fronts of the IFOCS, which we understand to be the result of the historical erasure of women writers over time (Telles, 2004). Considering the need to address this erasure and recover the literary contributions of Ignez Mariz, this study aimed to investigate the possibilities and limitations offered by the author’s novel to think about the poor and subaltern individuals living in the São Gonçalo settlement and the forms of violence that permeated their experiences in this space. To theoretically support this discussion, we relied on some central concepts, such as canon (Reis, 1992), feminization of writing (Richard, 2002), subaltern (Spivak, 1985), hunger (Ribeiro Júnior, 2021), and modernization (Castilho, 2010). We engaged with Durval Muniz de Albuquerque Júnior's (2007) proposals to examine our primary source from the perspective of History and Literature, and we based our analysis on Tânia Regina de Luca's (2008) reflections to assess newspaper articles from the 1930s, which included critiques of Ignez Mariz and her novel A Barragem (1937). pt_BR
dc.identifier.uri http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/41095
dc.date.accessioned 2025-03-17T14:33:41Z
dc.date.available 2025-03-17
dc.date.available 2025-03-17T14:33:41Z
dc.type Trabalho de Conclusão de Curso pt_BR
dc.subject Análise literária pt_BR
dc.subject Literatura pt_BR
dc.subject Ignez Mariz - Escritora pt_BR
dc.subject A Barragem (1937) pt_BR
dc.subject Camponeses e retirantes pt_BR
dc.subject Subalternidade pt_BR
dc.subject Literary analysis pt_BR
dc.subject Literature pt_BR
dc.subject Ignez Mariz - Writer pt_BR
dc.subject Peasants and retreatants pt_BR
dc.subject Subalternity pt_BR
dc.rights Acesso Aberto pt_BR
dc.creator SANTOS, Karine Nogueira dos.
dc.publisher Universidade Federal de Campina Grande pt_BR
dc.language por pt_BR
dc.title.alternative “It will be much more humane to think about the suffering of the poor”: the faces of subalternity in the novel “A Barragem”, by Ignez Mariz (1937). pt_BR
dc.description.sponsorship CNPq pt_BR
dc.identifier.citation SANTOS, Karine Nogueira dos. “Muito mais humano será pensar no sofrimento do pobre”: as faces da subalternidade no romance “A Barragem”, de Ignez Mariz (1937). 2024. 75f. Monografia (Licenciatura em História) - Centro de Formação de Professores, Universidade Federal de Campina Grande, Cajazeiras, Paraíba, Brasil, 2024. pt_BR


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