dc.creator.ID |
SILVA, J. M. S. |
pt_BR |
dc.creator.Lattes |
http://lattes.cnpq.br/0574964007597416 |
pt_BR |
dc.contributor.advisor1 |
LEMOS, Flávia Cristina Silveira. |
|
dc.contributor.advisor1ID |
LEMOS, F. C. S. |
pt_BR |
dc.contributor.advisor1Lattes |
http://lattes.cnpq.br/8132595498104759 |
pt_BR |
dc.contributor.advisor2 |
GALINDO, Dolores Cristina Gomes. |
|
dc.contributor.advisor2ID |
GALINDO, D. C. G. |
pt_BR |
dc.contributor.advisor2Lattes |
http://lattes.cnpq.br/6781116835399339 |
pt_BR |
dc.contributor.referee1 |
REIS JÚNIOR, Leandro Passarinho. |
|
dc.contributor.referee1ID |
REIS JÚNIOR, L. P. |
pt_BR |
dc.contributor.referee1Lattes |
http://lattes.cnpq.br/8106073837131437 |
pt_BR |
dc.contributor.referee2 |
BORGES, Claudia Andréa Mayorga. |
|
dc.contributor.referee2ID |
BORGES, C. A. M. |
pt_BR |
dc.contributor.referee2Lattes |
http://lattes.cnpq.br/8982681063835719 |
pt_BR |
dc.contributor.referee3 |
CASTELAR, Marilda. |
|
dc.contributor.referee3ID |
CASTELAR, M. |
pt_BR |
dc.contributor.referee3Lattes |
http://lattes.cnpq.br/5770576514922680 |
pt_BR |
dc.contributor.referee4 |
BICALHO, Pedro Paulo Gastalho de. |
|
dc.contributor.referee4ID |
BICALHO, P. P. G. |
pt_BR |
dc.contributor.referee4Lattes |
http://lattes.cnpq.br/7029366093643246 |
pt_BR |
dc.contributor.referee5 |
FERLA, Alcindo Antônio. |
|
dc.contributor.referee5ID |
FERLA, A. A. |
pt_BR |
dc.contributor.referee5Lattes |
http://lattes.cnpq.br/6938715472729668 |
pt_BR |
dc.description.resumo |
Falar sobre as mulheres que não residem em áreas urbanas parece se equiparar a um
pedido de silêncio em alguns espaços. O apagamento trazido por esta práticas
homogeneizantes coaduna com o não dito, com o que deve ser calado. Em vista dessas
problematizações, questiona-se: os saberes das mulheres, que não são parte de lutas
feministas de características urbanas, não possuem valor para as lutas feministas que se
constituem na Amazônia e para além dela? É possível pensar em um feminismo à
brasileira? E em um feminismo amazônico que privilegie o nosso território como centro
dos debates? Para quais corpos esses feminismos se dobram nas dinâmicas de
reconhecimento da heterogeneidade? Para pensar nestas questões, proponho como foco
as atividades artesanais das mulheres atingidas por barragens devido ao teor
profundamente territorial e comunitário de seus trabalhos com as arpilleras. Esta
pesquisa buscará construir uma analítica sobre a(s) violência(s) contra a mulher(es)
narrada(s) pelas integrantes do Movimento de Atingidos por Barragens através dos
bordados que compõem a exposição <Arpilleras 3 Bordando a Resistência=. Para tanto,
aponto como objetivos específicos: 1) esquadrinhar a história da construção do
Movimento de Atingidas(os) por Barragens 3 MAB, sobretudo em sua ala formada por
mulheres; 2) esquadrinhar a história que compreende a confecção de Arpilleras na
América Latina; 3) problematizar a relação entre a colonialidade, corpo-território e a
produção de violência narrada pelas mulheres do MAB. Para subsidiar tais objetivos,
farei uso das perspectivas metodológicas da Arqueogenealogia foucaultiana e da
Cartografia de Gilles Deleuze e Félix Guattari, mirando, paralelamente, na História
Cultural e na sua relação com pesquisa documental. O Brasil é o país da América Latina
com maior extensão e com uma das maiores pretensões de se achar em condições de
aplicar estratégias econômicas de outros contextos sócio-históricos. As vivências que
atravessam as narrativas das arpilleras se constroem no bem-viver e na militância
política. As violências que sofrem são frutos de políticas neoliberais e de colonialidade
de seus corpos-territórios, portanto, de relações capitalistas que fragmentam e
enquadram suas vidas em uma série de precariedades. |
pt_BR |
dc.publisher.country |
Brasil |
pt_BR |
dc.publisher.department |
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas |
pt_BR |
dc.publisher.program |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA |
pt_BR |
dc.publisher.initials |
UFPA |
pt_BR |
dc.subject.cnpq |
Psicologia. |
pt_BR |
dc.title |
Resistência bordada: as arpilleras das mulheres atingidas por barragens. |
pt_BR |
dc.date.issued |
2021-10-06 |
|
dc.description.abstract |
Talking about women who do not live in urban areas seems to equate to a request for
silence in some spaces. The erasure brought about by these homogenizing practices is
consistent with the unsaid, with what must be silenced. In view of these
problematizations, the question is: does women's knowledge, which are not part of
feminist struggles with urban characteristics, have no value for the feminist struggles
that are constituted in the Amazon and beyond? Is it possible to think of Brazilian-style
feminism? And in an Amazonian feminism that favors our territory as the center of
debates? To which bodies do these feminisms bend in the dynamics of recognition of
heterogeneity? To think about these issues, I propose as a focus the craft activities of
women affected by dams due to the deeply territorial and community content of their
work with arpilleras. This research will seek to build an analysis of the violence(s)
against women narrated by the members of the Movement of People Affected by Dams
through the embroideries that make up the exhibition <Arpilleras 3 Embroidering
Resistance=. For that, I point out as specific objectives: 1) to investigate the history of
the construction of the Moivmento de Atingidos por Barragens 3 MAB, especially in its
wing formed by women; 2) explore the history that comprises the making of Arpilleras
in Latin America; 3) problematize the relationship between coloniality, body-territory
and the production of violence narrated by the women of MAB. To support these
objectives, I will make use of the methodological perspectives of Foucault's
Archaeogenealogy and of Gilles Deleuze and Félix Guattari's Cartography, looking, in
parallel, at Cultural History and its relationship with documentary research. Brazil is the
country in Latin America with the greatest extent and also one of the greatest
pretensions of finding itself in a position to apply economic strategies from other sociohistorical
contexts. The experiences that cross the arpilleras' narratives are built on wellliving
and political militancy. The violence they suffer is the result of neoliberal policies
and the coloniality of their territorial bodies, therefore, of capitalist relations that
fragment and frame their lives in a series of precariousness. |
pt_BR |
dc.identifier.uri |
http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/42295 |
|
dc.date.accessioned |
2025-06-27T13:51:25Z |
|
dc.date.available |
2025-06-27 |
|
dc.date.available |
2025-06-27T13:51:25Z |
|
dc.type |
Tese |
pt_BR |
dc.subject |
Arpilleras |
pt_BR |
dc.subject |
Estudos decoloniais |
pt_BR |
dc.subject |
Violência contra mulheres |
pt_BR |
dc.subject |
Biopoder |
pt_BR |
dc.subject |
Corpo-território |
pt_BR |
dc.subject |
Mulheres não urbanas - saberes |
pt_BR |
dc.subject |
Artesanato feminino - Arpilleras |
pt_BR |
dc.subject |
Mulheres Arpilleras |
pt_BR |
dc.subject |
Artesanato têxtil - Arpilleras |
pt_BR |
dc.subject |
Movimento de Atingido por Barragens - MAB |
pt_BR |
dc.subject |
Mulheres atingidas por barragens |
pt_BR |
dc.subject |
Feminismos |
pt_BR |
dc.subject |
Mulheres negras |
pt_BR |
dc.subject |
Mulheres indígenas |
pt_BR |
dc.subject |
Mulheres Quilombolas |
pt_BR |
dc.subject |
Lideranças quilombolas femininas |
pt_BR |
dc.subject |
Sandra Amorim - liderança quilombola - Sítio São João - Barbacena - PA |
pt_BR |
dc.subject |
Decolonial studies |
pt_BR |
dc.subject |
Violence against women |
pt_BR |
dc.subject |
Biopower |
pt_BR |
dc.subject |
Body-territory |
pt_BR |
dc.subject |
Non-urban women - knowledge |
pt_BR |
dc.subject |
Women's crafts - Arpilleras |
pt_BR |
dc.subject |
Women's crafts - Arpilleras |
pt_BR |
dc.subject |
Textile crafts - Arpilleras |
pt_BR |
dc.subject |
Movement of People Affected by Dams - MAB |
pt_BR |
dc.subject |
Women affected by dams |
pt_BR |
dc.subject |
Feminisms |
pt_BR |
dc.subject |
Black women |
pt_BR |
dc.subject |
Indigenous women |
pt_BR |
dc.subject |
Quilombola women |
pt_BR |
dc.subject |
Female quilombola leaders |
pt_BR |
dc.subject |
Sandra Amorim - quilombola leader - Sítio São João - Barbacena - PA |
pt_BR |
dc.rights |
Acesso Aberto |
pt_BR |
dc.creator |
SILVA, Jéssica Modinne de Souza e. |
|
dc.publisher |
Universidade Federal do Pará |
pt_BR |
dc.language |
por |
pt_BR |
dc.title.alternative |
Embroidered resistance: the arpilleras of women affected by dams. |
pt_BR |
dc.identifier.citation |
SILVA, Jéssica Modinne de Souza e. Resistência bordada: as arpilleras das mulheres atingidas por barragens. 2021. 106f. Tese (Doutorado em Psicologia) - Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Universidade Federal do Pará, Belém - PA - Brasil, 2021. |
pt_BR |