"Trabalhando feito homem": o (des)compasso do papel social das mulheres do Estreito, Campina Grande-PB.

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Campus Campina Grande | Centro de Humanidades - CH
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PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS
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Mestrado em Ciências Sociais.
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dc.creator.ID	BÉLENS, Jussara Natália Moreira.	pt_BR
dc.creator.Lattes	http://lattes.cnpq.br/9787991918802310	pt_BR
dc.contributor.advisor1	MARIN, Maria Cristina de Melo.
dc.contributor.advisor1ID	MARIN, M. C. M.	pt_BR
dc.contributor.advisor1Lattes	http://lattes.cnpq.br/0336478202150403	pt_BR
dc.contributor.referee1	RAMALHO, Deolinda de Souza.
dc.contributor.referee2	ALBUQUERQUE JÚNIOR, Durval Muniz de.
dc.contributor.referee3	MIELE, Neide.
dc.description.resumo	A sociedade tem naturalizado a distribuição de papeis sociais. tanto de mulheres como de homens, baseada no discurso de que a mulher e frágil, dependente, emocional, em contraposição ao homem, forte, determinado e racional Contudo. singularidades de mulheres, no Estreito - Campina Grande, transcendem ao modelo que define a existência de um ser mulher único, dotado de docilidade e passividade, levando-nos a repensar os limites das teorias patriarcalistas, dicotomizadoras, essencialistas que elaboram ideias universais de mulher frágil, passiva, emocional. Estas ideias podem ser observadas nos discursos, entendidos como articulação de poder e de saber, uma pluralidade de elementos distintos que podem entrar em estrategias diferentes Utilizando-se o método qualitativo, com técnicas de historias de vida, relatos orais e participação observante percebeu-se o cotidiano das "viúvas" que são consideradas como mulheres que "trabalham feito homem" Estas mulheres mantem suas famílias, depois da migração, morte ou doença dos maridos a ate mesmo com a presença deles em casa. Como, tradicionalmente, sustentar a casa com o trabalho no rocado e tarefa atribuída ao homem, chefe de família. dessas mulheres diz-se que "trabalham feito homem", como que a reforçar o modelo tradicional.	pt_BR
dc.publisher.country	Brasil	pt_BR
dc.publisher.department	Centro de Humanidades - CH	pt_BR
dc.publisher.program	PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS	pt_BR
dc.publisher.initials	UFCG	pt_BR
dc.title	"Trabalhando feito homem": o (des)compasso do papel social das mulheres do Estreito, Campina Grande-PB.	pt_BR
dc.date.issued	1998-10
dc.identifier.uri	http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4443
dc.date.accessioned	2019-06-19T14:11:58Z
dc.date.available	2019-06-19
dc.date.available	2019-06-19T14:11:58Z
dc.type	Dissertação	pt_BR
dc.subject	Sociologia Rural
dc.subject	Relações de Gênero
dc.subject	Mulheres do Estreito - Paraíba
dc.subject	Papéis Sociais
dc.subject	Patriarcado
dc.subject	Migração
dc.subject	Mulher - Família e Trabalho
dc.subject	Trabalho Rural
dc.subject	Rural Sociology
dc.subject	Gender Relations
dc.subject	Estreito Women - Paraíba
dc.subject	Social Roles
dc.subject	Patriarchate
dc.subject	Migration
dc.subject	Women - Family and Work
dc.subject	Rural Work
dc.rights	Acesso Aberto	pt_BR
dc.creator	BÉLENS, Jussara Natália Moreira.
dc.publisher	Universidade Federal de Campina Grande	pt_BR
dc.language	por	pt_BR
dc.title.alternative	"Working as a man": the (dis)measure of the social role of women in the Strait, Campina Grande-PB.	pt_BR
dc.identifier.citation	BÉLENS, Jussara Natália Moreira. "Trabalhando feito homem": o (des)compasso do papel social das mulheres do Estreito, Campina Grande-PB. 1998. 155f. (Dissertação de Mestrado em Sociologia Rural), Curso de Mestrado em Sociologia Rural, Centro de Humanidades, Universidade Federal da Paraíba - Campina Grande - PB - Campus II - Brasil, 1998. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4443	pt_BR
dc.description.resume	La societe a adopte la distribuition des roles sociaux des femmes et des hommes en se basant sur le fait que la femme est fragile, dependante. emotionnalle en opposition a I'homme - fort, determine et rationnelle Cependant. des singularites des femmes du "Estretto", a Campina Grande - Paraiba - depassent le modele qui definit I'existence d'un entre femme unique, dote de docilite et passivite ce qui nous amene a repenser les limites des theories patriarchales, diehotomisatrices, essentialistes, qui elaborent des idees universelles de la femme fragile, passive, emotionnelle Ces idees peuvent etre observees dans les discours, entendus comme articulation de pouvoir et savoir. une pluralite d'elements distincts qui peuvent entrer dans de differentes strategies En utilisant la methode qualitative avec des techiniques d'histoires de vie, de rapports oraux et de participation observatrice, on a appercu le quotidien des "veuves" qui sont considerees comme des femmes qui "travaillent comme un homme". Ces femmes soutiennent leurs families avec le travail a I'agriculture, en cultivant la terre d'un familier, apres la migration, mort, ou maladie des maris et meme avec leur presence a la maison comme, traditionnellement, soutenir le foyer c'etait une tache attribuee a I'homme, chef de famille. De ces femmes on dit qu'elles travaillent "comme un homme", pour renforcer le modele traditionnel. XII	pt_BR