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A participação da mão-de-obra escrava na vila de Cajazeiras no séc. XXI.

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dc.creator.ID JACÓ, M. O. I. pt_BR
dc.creator.Lattes http://lattes.cnpq.br/6662106566208327 pt_BR
dc.contributor.advisor1 SILVA FILHO, Osmar Luiz da.
dc.contributor.advisor1ID SILVA FILHO, Osmar Luiz da. pt_BR
dc.contributor.advisor1Lattes http://lattes.cnpq.br/2435948027090412 pt_BR
dc.contributor.referee1 BANDEIRA, Francinaldo de Sousa.
dc.contributor.referee2 LOBO, Isamarc.
dc.description.resumo Este trabalho é um estudo feito em documentos escritos do sec. XIX, que tem como referencia, escrituras de compra e venda de escravos, cartas de alforria e inventários, da Vila de Cajazeiras, interior da província da Paraíba do Norte. Os citados documentos passam informações a partir da década de 60 do seculo XIX, quando a Vila de Cajazeiras fazia parte da comarca de Sousa. Diante desse corpo documental, percebe que, a transação comercial que envolviam os escravos, abre espaço para diversos questionamentos, como por exemplo, o cotidiano de uma história local, a comercialização através de hipoteca, e finalmente, a necessidade de testemunhas no registro de cartório, os quais me despertou a refletir qual o poder de articulação dessas testemunhas. Tentei descobrir se elas eram nomeadas por acaso, ou se havia uma comunicação previa para comparecer ao cartório em determinado dia. A assinatura das testemunhas foi elemento constante em todos os documentos que pesquisei, certamente sua importância também era fundamental para tornar legal a comercialização cativa. Não resta duvida, que a descendência dessas testemunhas, era de famílias que se destacavam socialmente. Ainda discutindo a condição escrava numa sociedade emergente, alem de testemunhas, também aparecem nos documentos personagens importantes tais como, vendedor, comprador e a presença de famílias tradicionais como os Albuquerque e Rolins, que entraram em declínio econômico na desada de 80. Também estão explicitas nas fontes que os escravos da Vila de Cajazeiras eram comprados na forma privada, e não em leiloes, como acontecia em outras regiões do Brasil. Os escravos na Vila de Cajazeiras, eram mercadorias valiosas. Porém na década de 80, não mais aparecem na relação das famílias tradicionais, segundo os inventários pesquisados nos primeiros indicadores de decréscimo econômico, a saída era manter o que restava da "fortuna". Percebe-se também que os moradores dos oitocentos na Vila de Cajazeiras, não ofereciam conforto, como também, era comum no período colonial e imperial no Brasil. Para a minha surpresa, ao ler os inventários da década de 80, a relação de bens dos senhores, com exceção de pequenos sítios, restringia-se basicamente a moveis e utensílios domésticos de pouco valor comercial, e outrora, as mesmas famílias investiam seus recursos quase que exclusivamente em escravos. Para obter uma pesquisa mais satisfatória, busquei apoio teórico na historiografia ligada a história social e micro história. Fundamentada em minhas inquietações sobre os oitocentos na Vila de Cajazeiras,e com a parceria entre as fontes documentais escravidão, busquei vários questionamentos baseada na realidade local.e a historiografia recente sobre o tema da para a construção de uma história social. pt_BR
dc.publisher.country Brasil pt_BR
dc.publisher.department Centro de Formação de Professores - CFP pt_BR
dc.publisher.initials UFCG pt_BR
dc.subject.cnpq História. pt_BR
dc.title A participação da mão-de-obra escrava na vila de Cajazeiras no séc. XXI. pt_BR
dc.date.issued 2005
dc.description.abstract This work and a study made in written documents of sec. XIX, which has as reference, deeds of purchase and sale of slaves, letters of manumission and inventories, from the village of Cajazeiras, in the interior of the province of Parafba do Norte. The aforementioned documents pass information from the sixties of the nineteenth century, when the town of Cajazeiras was part of the Sousa region. Faced with this documentary body, he realizes that the commercial transaction involving the slaves opens space for several questions, such as the daily life of a local history, commercialization through mortgage, and finally, the need for witnesses in the registry of the registry , which awakened me to reflect on the power of articulation of these witnesses. I tried to find out if they were nominated by chance, or if there was a prior communication to attend the register on a given day. The signature of the witnesses was a constant element in all the documents I researched, certainly their importance was also fundamental to making captive marketing legal. There is no doubt that the offspring of these witnesses belonged to families who stood out socially. Still discussing the slave condition in an emerging society, besides witnesses, important documents such as seller, buyer and the presence of traditional families such as the Albuquerque and Rolins, who entered economic decline in the 80's also appear in the documents. Also they are explicit in the sources that the slaves of the Village of Cajazeiras were bought in the private form, and not in auctions, as it happened in other regions of Brazil. The slaves in the village of Cajazeiras were valuable commodities. However, in the 1980s, they no longer appear in the relation of traditional families, according to the inventories surveyed in the first indicators of economic decline, the output was to maintain what was left of the "fortune". It is also noticed that the inhabitants of the eight hundred in the Villa of Cajazeiras, did not offer comfort, as it was also common in the colonial and imperial period in Brazil. To my surprise, when reading the inventories of the 1980s, the relationship of masters' goods, with the exception of small places, was basically restricted to furniture and domestic utensils of little commercial value, and once the same families invested their resources almost exclusively in slaves. To obtain a more satisfactory research, I sought theoretical support in historiography linked to social history and micro history. Based on my concerns about the eight hundred in the town of Cajazeiras, and with the partnership between documentary sources, I sought various questions based on the local reality and the recent historiography on the theme of the construction of a social history. pt_BR
dc.identifier.uri http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4856
dc.date.accessioned 2019-07-11T20:08:19Z
dc.date.available 2019-07-11
dc.date.available 2019-07-11T20:08:19Z
dc.type Trabalho de Conclusão de Curso pt_BR
dc.subject Escravidão pt_BR
dc.subject Trabalho escravo pt_BR
dc.subject Vila de Cajazeiras - História pt_BR
dc.subject Escravo - compra e venda pt_BR
dc.subject Slavery pt_BR
dc.subject Slave- Buy and Sell pt_BR
dc.subject Village of Cajazeiras - History pt_BR
dc.subject slavery
dc.rights Acesso Aberto pt_BR
dc.creator JACÓ, Maria Orlandina Izidro.
dc.publisher Universidade Federal de Campina Grande pt_BR
dc.language por pt_BR
dc.title.alternative The participation of the slave labor force in the town of Cajazeiras in the century. XXI. pt_BR
dc.identifier.citation JACÓ, Maria Orlandina. A participação da mão-de-obra escrava na vila de Cajazeiras no SÉC.XXI. 2005. 43 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Teoria e Metodologia do Ensino de História) - Centro de Formação de Professores, Universidade Federal de Campina Grande, Cajazeiras, Paraíba, Brasil, 2005. pt_BR


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