DSpace/Manakin Repository

Da invisibilidade á incapacidade : histórias de violência obstétrica sob a ótica de mulheres do curimataú Paraibano.

Mostrar registro simples

dc.contributor.advisor1 LIMA, Gigliola Marcos Bernardo de.
dc.contributor.advisor1ID LIMA, G. M. B. pt_BR
dc.contributor.advisor1Lattes http://lattes.cnpq.br/8351409833101972 pt_BR
dc.contributor.referee1 NUNES, Waleska de Brito.
dc.contributor.referee2 GONÇALVES, Nayara Ariane Laureano.
dc.description.resumo Este estudo teve por objetivo geral conhecer e analisar os episódios de violência obstétrica vivenciados por mulheres do município de Cuité – PB e seus desdobramentos e por objetivos específicos: descrever o perfil sócio demográfico das colaboradoras do estudo, avaliar o conhecimento de mulheres a respeito da temática e identificar os tipos de violência obstétrica sofridas pelas participantes da pesquisa. O estudo possui abordagem quanti-qualitativa do tipo exploratório-descritiva. A pesquisa foi realizada com 11 gestantes que estavam em acompanhamento de pré-natal das UBSF’s da zona urbana de Cuité –PB. Os dados foram coletados por meio de um roteiro de entrevista do tipo semiestruturado, contendo perguntas objetivas e subjetivas. Em seguida foram submetidos às técnicas de análise. Os achados quantitativos da pesquisa foram apresentados e analisados sob a forma de gráficos e tabelas. Os achados qualitativos foram agrupados e analisados de acordo com a técnica do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC) segundo Lefèvre e Lefèvre (2005), onde os pensamentos expressos foram caracterizados sob forma de discursos e discutidos a luz da literatura pertinente à temática. Foi possível observar que a maioria das gestantes afirmou conhecer o termo violência obstétrica, mas poucas souberam elaborar uma resposta para o seu conceito, mostrando uma fragilidade no conhecimento. Além disso, muitas delas, apesar de terem sido submetidas a vários procedimentos desnecessários no período parturitivo, não se reconhecem como vítimas da violência. O fato de não conhecerem o termo ou as atitudes dos profissionais como violência, facilitam que elas sejam vítimas sem perceber, de maneira velada, como se isso fosse intrínseco ao processo de parir. Um dado importante mostrado foi que a assistência ao pré-natal tem deixado a desejar no sentido de fornecer informações às gestantes sobre a violência obstétrica, pois as que afirmaram conhecer o termo, tiveram as informações através da mídia e não das consultas, que são momentos ideais para transmitir estas informações. Desta forma, vemos a importância da abordagem do assunto nas consultas de pré-natal, fornecendo informações às gestantes sobre os benefícios e malefícios das intervenções, bem como esclarecimentos sobre seus direitos. O acesso à informação possibilita que a mulher se torne ativa no processo de parir, ganhando autonomia sobre as decisões relacionadas ao seu parto. pt_BR
dc.publisher.country Brasil pt_BR
dc.publisher.department Centro de Educação e Saúde - CES pt_BR
dc.publisher.initials UFCG pt_BR
dc.title Da invisibilidade á incapacidade : histórias de violência obstétrica sob a ótica de mulheres do curimataú Paraibano. pt_BR
dc.date.issued 2019-06-19
dc.description.abstract This study aimed to know and analyze the episodes of obstetric violence experienced by women in the city of Cuité - PB and its consequences, and by specific objectives: to describe the socio-demographic profile of the study collaborators, to evaluate women's knowledge about the theme. and identify the types of obstetric violence suffered by the research participants. The study has a qualitative and exploratory-descriptive approach. The research was carried out with 11 pregnant women who were in prenatal care of UBSF's from the urban area of ​​Cuité –PB. Data were collected through a semi-structured interview script, containing objective and subjective questions. They were then submitted to the analysis techniques. The quantitative findings of the research were presented and analyzed in the form of graphs and tables. The qualitative findings were grouped and analyzed according to the Collective Subject Discourse (CSD) technique according to Lefèvre and Lefèvre (2005), where the expressed thoughts were characterized in the form of discourses and discussed in the light of relevant literature. It was observed that most of the pregnant women claimed to know the term obstetric violence, but few knew how to elaborate an answer to their concept, showing a weakness in knowledge. Moreover, many of them, despite having been subjected to various unnecessary procedures during the parturition period, do not recognize themselves as victims of violence. The fact that they do not know the term or attitudes of professionals as violence, makes it easier for them to be victims without perceiving, in a veiled way, as if this were intrinsic to the process of giving birth. An important piece of data shown was that prenatal care has been lacking in providing information to pregnant women about obstetric violence, because those who said they knew the term, had the information through the media and not consultations, which are moments ideal for conveying this information. Thus, we see the importance of approaching the subject in prenatal consultations, providing information to pregnant women about the benefits and harms of interventions, as well as clarifications about their rights. Access to information enables women to become active in the process of giving birth, gaining autonomy over decisions related to childbirth. pt_BR
dc.identifier.uri http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/8228
dc.date.accessioned 2019-10-18T15:22:02Z
dc.date.available 2019-10-18
dc.date.available 2019-10-18T15:22:02Z
dc.type Trabalho de Conclusão de Curso pt_BR
dc.subject Violência obstétrica pt_BR
dc.subject Direitos sexuais pt_BR
dc.subject Reprodutivos pt_BR
dc.subject Assistência de Enfermagem pt_BR
dc.subject Obstetric violence pt_BR
dc.subject Sexual rights pt_BR
dc.subject Reproductive pt_BR
dc.subject Nursing care pt_BR
dc.subject Derechos sexuales
dc.subject Reproductivo
dc.subject Asistencia de enfermería
dc.rights Acesso Aberto pt_BR
dc.creator MONTENEGRO, Mariama Macêdo Cavalcanti.
dc.publisher Universidade Federal de Campina Grande pt_BR
dc.language por pt_BR
dc.title.alternative From invisibility to disability: stories of obstetric violence from the perspective of women from Curimataú Paraibano. pt_BR
dc.title.alternative De la invisibilidad a la incapacidad: historias de violencia obstétrica desde la perspectiva de mujeres de la ciudad de Paraíba.
dc.identifier.citation MONTENEGRO, Mariama Macêdo Cavalcanti. Da invisibilidade á incapacidade: histórias de violência obstétrica sob a ótica de mulheres do curimataú Paraibano. 2019. 40 fl. (Trabalho de Conclusão de Curso – Monografia), Curso de Bacharelado em Enfermagem, Centro de Educação e Saúde, Universidade Federal de Campina Grande, Cuité – Paraíba – Brasil, 2019. pt_BR
dc.description.resumen Este estudio tuvo como objetivo general conocer y analizar los episodios de violencia obstétrica vividos por mujeres en la ciudad de Cuité - PB y sus consecuencias y por objetivos específicos: describir el perfil sociodemográfico de las colaboradoras del estudio, evaluar el conocimiento de mujeres sobre el tema e identificar los tipos de violencia obstétrica que sufren las participantes de la investigación. El estudio tiene un enfoque cuantitativo-cualitativo exploratorio-descriptivo. La encuesta se realizó con 11 mujeres embarazadas que se encontraban en atención prenatal en las UBSF del área urbana de Cuité-PB. Los datos fueron recolectados a través de un guión de entrevista semiestructurado, que contenía preguntas objetivas y subjetivas. Luego fueron sometidos a técnicas de análisis. Los resultados cuantitativos de la investigación se presentaron y analizaron en forma de gráficos y tablas. Los hallazgos cualitativos fueron agrupados y analizados según la técnica del Discurso Colectivo del Sujeto (CSD) según Lefèvre y Lefèvre (2005), donde los pensamientos expresados ​​fueron caracterizados en forma de discursos y discutidos a la luz de la literatura relevante sobre el tema. Se pudo observar que la mayoría de las mujeres embarazadas afirmaron conocer el término violencia obstétrica, pero pocas supieron elaborar una respuesta a su concepto, mostrando una debilidad en el conocimiento. Además, muchos de ellos, a pesar de haber sido sometidos a diversos procedimientos innecesarios durante el período de nacimiento, no se reconocen como víctimas de violencia. El hecho de que no conozcan el término ni las actitudes de los profesionales como violencia, les facilita ser víctimas sin darse cuenta, de forma velada, como si esto fuera intrínseco al proceso de dar a luz. Un hallazgo importante fue que ha faltado la atención prenatal en cuanto a brindar información a las gestantes sobre la violencia obstétrica, ya que quienes afirmaron conocer el término tuvieron la información a través de los medios de comunicación y no a través de las consultas, que son momentos ideales para transmitir esta información. Así, vemos la importancia de abordar el tema en las consultas prenatales, brindando información a las gestantes sobre los beneficios y perjuicios de las intervenciones, así como el esclarecimiento sobre sus derechos. El acceso a la información permite a las mujeres participar activamente en el proceso del parto, ganando autonomía sobre las decisiones relacionadas con su nacimiento.


Arquivos deste item

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples

Buscar DSpace


Busca avançada

Navegar

Minha conta