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Avaliação das práticas de médicos e enfermeiros da atenção primária à saúde na terapêutica da tuberculose.

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dc.creator.ID LIMA, E. S. pt_BR
dc.creator.Lattes http://lattes.cnpq.br/4933312759392075 pt_BR
dc.contributor.advisor1 OLIVEIRA, Luana Carla Santana.
dc.contributor.advisor1ID OLIVEIRA, L. C. S. pt_BR
dc.contributor.advisor1Lattes http://lattes.cnpq.br/8546057415907151 pt_BR
dc.contributor.referee1 MEDEIROS, Heloisy Alves de.
dc.contributor.referee2 LIMA, Edija Anália Rodrigues de.
dc.description.resumo A tuberculose (TB) é considerada uma das doenças infectocontagiosas de grande magnitude social e permanece como um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Não obstante os avanços no combate à doença, inclusive na terapêutica da TB, os níveis de morbidade e mortalidade continuam elevados. Ressalta-se como estratégias relevantes no controle da doença, a descentralização das ações para a Atenção Primária à Saúde (APS) e a implementação da estratégia DOTS e do Tratamento Diretamente Observado (TDO). Neste contexto, o tratamento é um fator primordial no controle da disseminação da enfermidade e os profissionais de saúde da APS envolvidos nesse processo, devem apresentar uma conduta profissional adequada, mediante o diagnóstico precoce e tratamento conforme o preconizado, além de conhecimento sobre a patologia. O objetivo desta pesquisa foi avaliar as práticas de médicos e enfermeiros no tratamento da tuberculose, no âmbito da Estratégia Saúde da Família de municípios pertencentes à Mesorregião do Agreste Paraibano. Trata-se de um estudo descritivo, transversal e de abordagem quantitativa. A amostra foi formada pelos profissionais médicos e enfermeiros das vinte e sete Unidades de Saúde da Família (USF) dos municípios de Belém, Bananeiras e Solânea, seguindo os seguintes critérios de inclusão: médicos e enfermeiros que atuavam há mais de seis meses nas USFs e que aceitassem colaborar com a pesquisa, totalizando 44 profissionais. Os dados foram coletados através de questionários e, por conseguinte, armazenados e analisados no Software Epi Info versão 3.5.2. Os indicadores levantados foram submetidos a tratamento estatístico por meio de frequências relativas, absolutas e acumuladas e os dados foram apresentados em tabelas e gráficos. A pesquisa atende aos requisitos da Resolução CNS 466/2012 e a participação dos sujeitos da presente pesquisa foi respaldada pelo Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Como resultados, ressalta-se os seguintes: 47,7% dos profissionais nunca participaram de capacitação em TB; 76,2% deles afirmaram que “sempre” ou “quase sempre” os casos de TB da comunidade são tratados no serviço da USF; 84,1% dos profissionais apontaram que o TDO é indicado para todos os casos de TB, mas apenas 41,2% o realizam “sempre” ou “quase sempre”, conforme o preconizado pelo MS; em relação aos profissionais que implementam o TDO na ESF, destacaram-se a figura do enfermeiro e do ACS; as principais dificuldades assinaladas na realização do TDO foram a resistência do portador de TB em relação à tomada da medicação, referida por 65,9% dos participantes do estudo, e os usuários que se encontram em situação de risco (etilista crônico e usuários de drogas), apontado por 63,6% deles; 70,5% dos profissionais afirmaram que “sempre” os medicamentos estão disponíveis na USF; 90% referiram “sempre” ou “quase sempre” realizarem o acompanhamento clínico mensal; e 47,7% concordaram que “nunca” ou “quase nunca” são oferecidos incentivos financeiros para os usuários em tratamento. Assinala-se que a operacionalidade do TDO enfrenta ainda debilidades, devido ao déficit de conhecimento dos profissionais e à falta de preparo dos mesmos no manejo dos casos, diante das problemáticas associadas aos portadores. Destarte, deve-se investir na Educação Permanente em Saúde e na implementação de ações baseadas na integralidade e na intersetorialidade na terapêutica dos casos de TB. pt_BR
dc.publisher.country Brasil pt_BR
dc.publisher.department Centro de Educação e Saúde - CES pt_BR
dc.publisher.initials UFCG pt_BR
dc.subject.cnpq Enfermagem de Doenças Contagiosas pt_BR
dc.title Avaliação das práticas de médicos e enfermeiros da atenção primária à saúde na terapêutica da tuberculose. pt_BR
dc.date.issued 2015
dc.description.abstract Tuberculosis (TB) is considered some of the infectious diseases with great social magnitude and remains a serious public health problem in Brazil and worldwide. Despite advances in combating against disease, including the TB therapy, morbidity and mortality levels remain high. It evince as relevant strategies for disease control, the actions' decentralization Primary Health Care (PHC) and the implementation of the DOTS strategy and Directly Observed Treatment (DOT). In this context, treatment is a major factor in controlling the disease's spread and the PHC health professionals involved in these process must have appropriate professional conduct by early diagnosis and treatment as recommended, besides knowledge about the disease. The aim of this research was to evaluate the doctors and nurses practices in treatment tuberculosis, as part of the Family Health Strategy of towns belonging to Agreste Paraibano region . It is a descriptive study, transverse and quantitative approach. The sample was formed by doctors and nurses of twenty-seven Family Health Units (FHU) in the towns Belém, Bananeiras and Solânea , according to the following inclusion criteria: doctors and nurses who have worked for more than six months in FHUs and accept to collaborate in survey, totaling 44 professionals. Data were collected through questionnaires and, therefore, stored and analyzed in Software Epi Info verso in 3.5.2. The raised indicators were analyzed statistically through relative frequencies, absolute and it was accumulated and these datas were showed in tables and graphs. The research meets requirements of CNS Resolution 466/2012 and the subjects participation of this research was supported by Informed Consent Form. As a result, the emphasized was following: 47.7% professionals never participated in training on TB; 76.2% of them said they "always" or "almost always" community cases TB are treated in FHU service; 84.1% respondents pointed out who DOT is suitable for all cases of TB, but only 41.2% perform it "always" or "almost always", as recommended by HM; in relation to professionals who implement DOT in FHU, they stood out figure of nurse and ACS; main difficulties identified in the realization of DOT were TB carrier resistance in relation to take medication, reported by 65.9% study participants, and users who are at risk (chronic alcoholic and drug users ), mentioned by 63.6% of them; 70.5% of professionals said they "always" medicines are available at FHU; 90% reported "always" or "almost always" perform the monthly clinical follow up; and 47.7% agreed that "never" or "almost never" are offered financial incentives to users in treatment. It is noted which DOT operation still faces weaknesses due to lack knowledge’s professionals and lack of preparation thereof in handling of cases, given the problems associated with the carriers. Thus, should invest in Continuing Education in Health and implementing actions based on completeness and intersectoral approach in treatment cases. pt_BR
dc.identifier.uri http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/8412
dc.date.accessioned 2019-10-23T15:10:58Z
dc.date.available 2019-10-23
dc.date.available 2019-10-23T15:10:58Z
dc.type Trabalho de Conclusão de Curso pt_BR
dc.subject Tuberculose pt_BR
dc.subject Terapia medicamentosa pt_BR
dc.subject Atenção Primária à Saúde pt_BR
dc.subject Tuberculosis pt_BR
dc.subject Therapeutic pt_BR
dc.subject Primary Health Care pt_BR
dc.subject Tuberculosis
dc.subject Terapia de drogas
dc.subject Primeros auxilios
dc.rights Acesso Aberto pt_BR
dc.creator LIMA, Eduardo Silva de.
dc.publisher Universidade Federal de Campina Grande pt_BR
dc.language por pt_BR
dc.title.alternative Evaluation of the practices of doctors and nurses of the primary health care in the treatment of tuberculosis. pt_BR
dc.title.alternative Evaluación de las prácticas de médicos y enfermeras de la atención primaria de salud en el tratamiento de la tuberculosis.
dc.identifier.citation LIMA, Eduardo Silva de. Avaliação das práticas de médicos e enfermeiros da atenção primária à saúde na terapêutica da tuberculose. 2015. 97 fl. (Trabalho de Conclusão de Curso – Monografia), Curso de Bacharelado em Enfermagem, Centro de Educação e Saúde, Universidade Federal de Campina Grande, Cuité – Paraíba – Brasil, 2015. pt_BR
dc.description.resumen La tuberculosis (TB) es considerada una de las enfermedades infecciosas y contagiosas de gran magnitud social y sigue siendo un grave problema de salud pública en Brasil y en todo el mundo. A pesar de los avances en la lucha contra la enfermedad, incluida la terapia antituberculosa, los niveles de morbilidad y mortalidad siguen siendo elevados. La descentralización de acciones para la Atención Primaria de Salud (APS) y la implementación de la estrategia DOTS y Tratamiento Directamente Observado (TDO) se destacan como estrategias relevantes en el control de la enfermedad. En este contexto, el tratamiento es un factor clave en el control de la propagación de la enfermedad y los profesionales sanitarios de la APS implicados en este proceso deben tener una adecuada conducta profesional, mediante el diagnóstico precoz y el tratamiento recomendado, además del conocimiento de la patología. El objetivo de esta investigación fue evaluar las prácticas de médicos y enfermeras en el tratamiento de la tuberculosis, en el ámbito de la Estrategia de Salud de la Familia de los municipios pertenecientes a la Mesorregión de Agreste Paraibano. Se trata de un estudio descriptivo, transversal con enfoque cuantitativo. La muestra estuvo conformada por profesionales médicos y enfermeras de las veintisiete Unidades de Salud de la Familia (USF) de las ciudades de Belém, Bananeiras y Solânea, siguiendo los siguientes criterios de inclusión: médicos y enfermeras que habían trabajado durante más de seis meses en las USF y quienes aceptaron colaborar con la investigación, totalizando 44 profesionales. Los datos fueron recolectados a través de cuestionarios y, por lo tanto, almacenados y analizados en el Software Epi Info versión 3.5.2. Los indicadores relevados fueron sometidos a tratamiento estadístico a través de frecuencias relativas, absolutas y acumuladas y los datos fueron presentados en tablas y gráficos. La investigación cumple con los requisitos de la Resolución CNS 466/2012 y la participación de los sujetos de esta investigación fue apoyada por el Término de Consentimiento Informado. Como resultado, se destacan: el 47,7% de los profesionales nunca ha participado en una formación en TB; El 76,2% de ellos afirmó que “siempre” o “casi siempre” los casos de TB en la comunidad son tratados en el servicio de la USF; El 84,1% de los profesionales indicó que el DOT está indicado para todos los casos de TB, pero solo El 41,2% lo hace “siempre” o “casi siempre”, como recomienda el EM; en relación a los profesionales que implementan DOT en la ESF, se destacó la figura de la enfermera y la CHA; las principales dificultades identificadas para la realización del DOT fueron la resistencia de los pacientes con TB en relación a la toma de la medicación, reportada por el 65,9% de los participantes del estudio, y los usuarios en riesgo (alcohólicos crónicos y drogadictos), señalada por el 63,6% de ellos; El 70,5% de los profesionales dijo que los medicamentos “siempre” están disponibles en la USF; El 90% informó que “siempre” o “casi siempre” se sometió a seguimiento clínico mensual; y el 47,7% coincidió en que “nunca” o “casi nunca” se ofrecen incentivos económicos a los usuarios en tratamiento. Cabe señalar que el funcionamiento del DOT aún enfrenta debilidades, debido al desconocimiento de los profesionales y su falta de preparación en el manejo de casos, dados los problemas asociados a los pacientes. Por ello, es necesario invertir en Educación Permanente en Salud y en la implementación de acciones basadas en la integralidad e intersectorialidad en el tratamiento de los casos de TB.


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