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Fatores estressores em unidade de terapia intensiva: implicações para a saúde e assistência do trabalhador da enfermagem.

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dc.contributor.advisor1 FIGUEIREDO, Danielle Samara Tavares de Oliveira .
dc.contributor.advisor1ID FIGUEIREDO, D.S.T.O. pt_BR
dc.contributor.advisor1Lattes http://lattes.cnpq.br/5852668941136839 pt_BR
dc.contributor.referee1 HENRIQUES, Amanda Haissa Barros.
dc.contributor.referee2 CARVALHO, Mariana Albernaz Pinheiro de.
dc.description.resumo As unidades de Terapia Intensiva (UTIs) se constituem em ambientes de cuidados complexos, cuja finalidade é assistir pacientes graves. Nesse setor, o processo de trabalho da enfermagem, pode ser permeado por diversos agentes estressores e a exposição constante a esses, refletindo na qualidade da assistência da enfermagem e na saúde desses trabalhadores. Objetivo: Identificar os fatores estressores no processo de trabalho de enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva e suas implicações para a saúde e assistência dos profissionais de enfermagem. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa, realizado no período de dezembro de 2014 a janeiro de 2015, com enfermeiros e técnicos de enfermagem das UTIs adulto e pediátrica mista do Hospital Universitário Alcides Carneiro, da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) em Campina Grande-PB, Brasil. Foram considerados os seguintes critérios de inclusão: a) ser profissional com formação de nível médio ou superior no curso de enfermagem; b) ter tempo de trabalho a partir de doze meses em UTI e c) aceitar participar livremente da pesquisa por meio da assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Além disso, para delimitação da amostra, considerou-se o critério de saturação dos dados, que foi alcançada ao se entrevistar16 profissionais da enfermagem. Os dados foram coletados por meio de entrevista subsidiada por um instrumento semiestruturado e analisados por meio da técnica de análise temática de conteúdo proposta por Laurence Bardin, sendo discutidos à luz da literatura pertinente. Convém ressaltar que essa pesquisa obedeceu aos preceitos éticos da resolução 466/12 que regulamenta a pesquisa envolvendo seres humanos e somente foi realizada após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da UFCG, sob número de CAAE: 3784114.1.0000.5575 e protocolo: 892.978 Resultados: Por meio da análise dos materiais empíricos foi identificado que os fatores estressores mais frequentes que acometem a equipe de enfermagem, foram: os agentes físicos: alarmes sonoros, ambiente frio e com iluminação artificial, manuseio do paciente crítico, infraestrutura da UTI; o déficit em recursos materiais e os conflitos interpessoais. Os participantes referiram apresentar sinais e sintomas/doenças relacionadas ao convívio constantes com os fatores estressores no processo de trabalho em UTI, a saber: a insônia, as dores musculares e ósseas, as sinusites, os processos alérgicos, a Doença Osteomuscular Relacionada ao Trabalho (DORT), o ressecamento das mãos e o cansaço. Ademais, referiram que sua assistência e saúde podem ser prejudicadas ante a exposição contínua aos fatores estressores. Quanto as estratégias para minimizar essa problemática, foi sugerido momentos de terapia ocupacional, reuniões em equipe e adequação do quadro de profissionais. Considerações Finais: Por meio desse estudo, foi possível conhecer os principais fatores estressores no processo de trabalho da enfermagem em UTI. Destarte, esses achados, poderão subsidiar o conhecimento dos gestores locais, na adoção de medidas que contemplem a saúde do trabalhador, no que diz respeito a implementação de práticas de atividades laborais para a promoção da saúde e prevenção de agravos a equipe de enfermagem atuante nesse cenário de cuidados. pt_BR
dc.publisher.country Brasil pt_BR
dc.publisher.department Centro de Educação e Saúde - CES pt_BR
dc.publisher.initials UFCG pt_BR
dc.subject.cnpq Saúde Publica pt_BR
dc.title Fatores estressores em unidade de terapia intensiva: implicações para a saúde e assistência do trabalhador da enfermagem. pt_BR
dc.date.issued 2015
dc.description.abstract the Intensive Care Units (ICUs) are complex care environments, whose purpose is assisting serious patients. In this sector, the process of nursing work can be permeated by several stressors agents and constant exposure to these; can reflect on the quality of nursing care and in the health of these workers. Objective: identifying the stressing factors in the process of nursing work in Intensive Care Unit and its implications for the health and care of nursing professionals. Methodology: this is a descriptive study with a qualitative approach carried out during the period from December 2014 to January 2015, with nurses and nursing technicians of adult and pediatric ICUs mixed University Hospital Alcides Castro, da Federal University of Campina Grande (UFCG) in Campina Grande-PB, Brazil. The following inclusion criteria were considered: a) being a professional with middle or higher level of nursing course; b) having time to work from 12 months in ICU; and c) accepting to participate freely in research through the signature of informed consent (TFCC).In addition, for delimitation of the sample, it was considered the data saturation criterion, which was achieved by interview of 16 nursing professionals. The data were collected through interview subsidized by a semi-structured instrument and analyzed by means of thematic content analysis technique proposed by Laurence Bardin, being discussed in the light of relevant literature. It should be noted that this survey obeyed the ethical precepts of Resolution 466/12 that regulates research involving human subjects and was held only after approval by the Research Ethics Committee of the UFCG, under number CAEE: 3784114.1.0000.5575 and Protocol 892.978.Results: through the analysis of empirical data, it was identified that the most frequent stressors factors that affect the nursing staff, were: the physical agents such as alarm buzzers, cold environment among others; the shortfall in material resources and interpersonal conflicts. Participants reported signs and symptoms/diseases related to conviviality constants with the stressors in the work process factors in ICU, namely: insomnia, muscle and bone pains, the sinusitis, allergic processes, work-related musculoskeletal disease (CTD), the dryness of the hands and tiredness. Furthermore, it mentioned that their assistance and health can be harmed with continual exposure to stressing factors. As strategies to minimize this problem, there were suggested moments of occupational therapy, team meetings and adequacy of the framework for professionals. Final considerations: through this study, it was possible to recognizing the main stressing factors in the process of nursing work in ICU. Thus, these findings may subsidize the knowledge of local managers, on the adoption of measures which include worker's health, regarding the implementation of practices of labor activities for the promotion of health and prevention of aggravations nursing staff specialized in this scenario of care. pt_BR
dc.identifier.uri http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/8680
dc.date.accessioned 2019-10-30T15:07:32Z
dc.date.available 2019-10-30
dc.date.available 2019-10-30T15:07:32Z
dc.type Trabalho de Conclusão de Curso pt_BR
dc.subject Unidades de Terapia Intensiva pt_BR
dc.subject Enfermagem pt_BR
dc.subject Cuidados Críticos pt_BR
dc.subject Esgotamento profissional pt_BR
dc.subject Saúde do trabalhador pt_BR
dc.subject Intensive Care Units pt_BR
dc.subject Nursing pt_BR
dc.subject Critical Care pt_BR
dc.subject Professional Exhaustion pt_BR
dc.subject Worker's health pt_BR
dc.subject Unidades de cuidados intensivos
dc.subject Enfermería
dc.subject Agotamiento profesional
dc.subject Salud del trabajador
dc.rights Acesso Aberto pt_BR
dc.creator SOUTO, Maria Naelma.
dc.publisher Universidade Federal de Campina Grande pt_BR
dc.language por pt_BR
dc.title.alternative Stressors in intensive care unit: implications for the health and care of the nursing worker. pt_BR
dc.title.alternative Estresores en una unidad de cuidados intensivos: implicaciones para la salud y el cuidado de los trabajadores de enfermería.
dc.identifier.citation SOUTO, Maria Naelma. Fatores estressores em unidade de terapia intensiva: implicações para a saúde e assistência do trabalhador da enfermagem. 2015. 66 fl. (Trabalho de Conclusão de Curso – Monografia), Curso de Bacharelado em Enfermagem, Centro de Educação e Saúde, Universidade Federal de Campina Grande, Cuité – Paraíba – Brasil, 2015. pt_BR
dc.description.resumen Las Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) son entornos de cuidados complejos, cuyo propósito es ayudar a los pacientes críticamente enfermos. En este sector, el proceso de trabajo de enfermería puede estar impregnado de diversos factores estresantes y la exposición constante a estos, reflejando la calidad de los cuidados de enfermería y la salud de estos trabajadores. Objetivo: Identificar los factores estresantes en el proceso de trabajo de enfermería en la Unidad de Cuidados Intensivos y sus implicaciones para la salud y el cuidado de los profesionales de enfermería. Metodología: Se trata de un estudio descriptivo con abordaje cualitativo, realizado de diciembre de 2014 a enero de 2015, con enfermeros y técnicos de enfermería de las UCI mixtas de adultos y pediatría del Hospital Universitario Alcides Carneiro, Universidad Federal de Campina Grande (UFCG) en Campina. Grande-PB, Brasil. Se consideraron los siguientes criterios de inclusión: a) ser un profesional con título de educación secundaria o superior en la carrera de enfermería; b) haber estado trabajando durante doce meses en la UCI yc) aceptar libremente participar en la investigación mediante la firma del Formulario de Consentimiento Informado (TCLE). Además, para delimitar la muestra se consideró el criterio de saturación de datos, lo cual se logró al entrevistar a 16 profesionales de enfermería. Los datos fueron recolectados a través de entrevistas subvencionadas por un instrumento semiestructurado y analizados utilizando la técnica de análisis de contenido temático propuesta por Laurence Bardin, y discutidos a la luz de la literatura relevante. Cabe señalar que esta investigación siguió los preceptos éticos de la resolución 466/12 que regula la investigación con seres humanos y solo se llevó a cabo después de la aprobación del Comité de Ética en Investigación de la UFCG, bajo el número CAAE: 3784114.1.0000.5575 y protocolo: 892.978 Resultados: A través del análisis de materiales empíricos, se identificó que los estresores más frecuentes que afectan al personal de enfermería fueron: agentes físicos: alarmas sonoras, ambiente frío con iluminación artificial, manejo de pacientes críticos, infraestructura de UCI; el déficit de recursos materiales y los conflictos interpersonales. Los participantes informaron presentar signos y síntomas / enfermedades relacionados con el contacto constante con factores estresantes en el proceso de trabajo de la UCI, a saber: insomnio, dolores musculares y óseos, sinusitis, procesos alérgicos, enfermedad musculoesquelética relacionada con el trabajo (WMSD), manos secas y cansancio. Además, informaron que su atención y salud pueden verse perjudicadas por la exposición continua a factores estresantes. En cuanto a las estrategias para minimizar este problema, se sugirieron momentos de terapia ocupacional, reuniones de equipo y adecuación del personal profesional. Consideraciones finales: A través de este estudio, fue posible conocer los principales factores estresantes en el proceso de trabajo de la enfermería en la UCI. Así, estos hallazgos pueden sustentar el conocimiento de los gestores locales, en la adopción de medidas que aborden la salud del trabajador, en cuanto a la implementación de prácticas de actividades laborales para la promoción de la salud y prevención de lesiones al equipo de enfermería que labora en este escenario de atención.


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