DSpace/Manakin Repository

A voz do rapsodo e a construção da imagem da luta coletiva em letras de canções de Vandré.

Mostrar registro simples

dc.creator.ID OLIVEIRA, A. M. pt_BR
dc.creator.Lattes http://lattes.cnpq.br/2084775281589013 pt_BR
dc.contributor.advisor1 SOUSA, Elri Bandeira de.
dc.contributor.advisor1ID SOUSA, E. B. pt_BR
dc.contributor.advisor1Lattes http://lattes.cnpq.br/6780232680640790 pt_BR
dc.contributor.referee1 MEDEIROS, Lígia Regina Calado de.
dc.contributor.referee2 BORGES, Maryson José Siqueira.
dc.description.resumo Este trabalho analisa canções (apenas letras) de Geraldo Vandré e possíveis características épicas. Quatro músicas integram o corpus do trabaho: ―Disparada‖, ―Cantiga brava‖, ―Arueira‖, e ―Prá não dizer que não falei das flores (caminhando). Levantei a seguinte hipótese: a presença de ecos do épico no corpus analisado, aproximando a voz da canção ao rapsodo. A análise terá apoio em teorias que discutem o hibridismo dos gêneros literários. A possibilidade deste tipo de análise se dá porque as teorias têm por objetos narrativos, e as canções de Vandré, pelo menos boa parte delas, apresentam um ―narrador‖, que denominei de rapsodo. Sobre o hibridismo é válido dizer que existe dois níveis: um estrutural e um conceitual. Faço uma definição do herói épico: utilizo a teoria de Lukács (2009), algumas asserções de Flávio Kothe (1987) e um artigo de Arturo Gouveia (2007). Também realizei um breve levantamento de algumas características que podem ser consideradas épicas, mesmo no nosso mundo moderno: a luta coletiva contra a força opressora do capital é uma dela (CABRAL, 2000). Há ainda a contribuição de Rosenfeld (1996), que discute características do típico herói épico e do herói moderno. O primeiro é a-histórico, mitológico; já o segundo tende a ser historicista. Contextualizei a música de Vandré na época histórica em que se situa. Isso ajuda a entender melhor como se podem encontrar ecos do épico nas canções. Ideal este influenciado pelas condições adversas e a falta de liberdade típicas da ditadura militar deflagrada em 1964. A análise tem dois vieses diferentes, porém ambos convergem: o épico e o político. Procuro mostrar, na análise das letras, como a mistura desses dois elementos (político e épico) se complementam para defender os argumentos levantados aqui. Os principais teóricos que embasam este trabalho são Bakhtin (2003), Staiger (1975), Lukács (2009), Kothe (1987), Rosenfeld (1996) e Ramalho (2013). pt_BR
dc.publisher.country Brasil pt_BR
dc.publisher.department Centro de Formação de Professores - CFP pt_BR
dc.publisher.initials UFCG pt_BR
dc.subject.cnpq Letras. pt_BR
dc.title A voz do rapsodo e a construção da imagem da luta coletiva em letras de canções de Vandré. pt_BR
dc.date.issued 2015-04-27
dc.description.abstract This work analyzes Geraldo Vandré's songs (lyrics only) and possible features epic. Four songs are part of the corpus of the work: “Disparada”, “Canteiga brava”, “Arueira,” and “Not to say I didn't talk about flowers (walking). I raised the following hypothesis: the presence of echoes of the epic in the analyzed corpus, bringing the voice closer to rhapsode. The analysis will be supported by theories that discuss the hybridism of literary genres. THE This type of analysis is possible because theories have narrative objects and Vandré's songs, at least most of them, feature a “narrator,” whom I called rhapsode. On hybridity it is valid to say that there are two levels: one structural and one conceptual. I make a definition of the epic hero: I use the theory of Lukács (2009), some Flavio Kothe's assertions (1987) and an article by Arturo Gouveia (2007). I also performed a brief survey of some characteristics that can be considered epic, even in the our modern world: the collective struggle against the oppressive force of capital is one of them (CABRAL, 2000). There is also the contribution of Rosenfeld (1996), who discusses characteristics the typical epic hero and the modern hero. The first is ahistorical, mythological; already the second tends to be historicist. I contextualized Vandré's music in the historical era in which it is located. This helps to better understand how echoes of the epic can be found in the songs. Ideal this influenced by the adverse conditions and lack of freedom typical of the military dictatorship triggered in 1964. The analysis has two different biases, but both converge: the epic and the politician. I try to show, in the analysis of the letters, how the mixture of these two elements (political and epic) complement each other to defend the arguments raised here. The The main theorists that support this work are Bakhtin (2003), Staiger (1975), Lukács (2009), Kothe (1987), Rosenfeld (1996) and Ramalho (2013). pt_BR
dc.identifier.uri http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/9166
dc.date.accessioned 2019-11-13T17:22:12Z
dc.date.available 2019-11-13
dc.date.available 2019-11-13T17:22:12Z
dc.type Trabalho de Conclusão de Curso pt_BR
dc.subject Canção pt_BR
dc.subject Vandré pt_BR
dc.subject Geraldo - canções pt_BR
dc.subject Música pt_BR
dc.subject Hibridismo pt_BR
dc.subject Song pt_BR
dc.subject Geraldo - Songs pt_BR
dc.subject Music pt_BR
dc.subject Hybridism pt_BR
dc.rights Acesso Aberto pt_BR
dc.creator OLIVEIRA, Amauri Morais.
dc.publisher Universidade Federal de Campina Grande pt_BR
dc.language por pt_BR
dc.title.alternative The voice of rhapsode and the construction of the image of collective struggle in Vandré song lyrics. pt_BR
dc.identifier.citation OLIVEIRA, Amauri Morais. A voz do rapsodo e a construção da imagem da luta coletiva em letras de canções de Vandré. 2016. 64f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Estudos Literários) - Centro de Formação de Professores, Universidade Federal de Campina Grande, Cajazeiras, Paraíba, Brasil, 2016. pt_BR


Arquivos deste item

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples

Buscar DSpace


Busca avançada

Navegar

Minha conta